Evil Twin Yin & Yang (misturada)

Preta com espuma bege, aroma cafeinada. Apesar de 33% da Yin, é ela que domina totalmente aroma e sabores, sobrando para a Yang talvez um leve azedume e um toque diferente em uma Russian Imperial. Vale a experiência, mas o domínio da Yin é total

A grande sacada aqui é misturar exatamente a mesma proporção de cada cerveja, obtendo assim um exemplar bastante preciso. A cor suaviza, ficando ainda em tons negros, mas não tão escuros, a espuma também perdeu um pouco sua tonalidade, puxando agora mais para o bege do que para o marrom. No aroma, especificamente, é possível identificar aspectos dos dois estilos, tanto a carga lupulada da Yang (cítricos e resina), quanto a torrefação dos maltes da Yin, embora em evidente equilíbrio. É óbvio que uma porção a mais de qualquer uma das duas garrafas vai fazer sobressair aspectos desta cerveja, por isso é preciso acertar na dose. O que mais me agradou nessa mistura foi a facilidade de beber essa terceira criação, além da facilidade de percepção de características dos estilos agora num só gole. Ideia genial, resultado nada menos que espetacular.

Negra com média formação de espuma de pouca duração. Aroma com harmonia do lúpulo, notas frutadas e torrefação. Sabor acompanha o aroma, predominado as notas lúpuladas e ao fundo a torrefação. Ao meu ver as cervejas perderam muito com a mistura, elas separadas se saíram muito melhor. Corpo médio com final longo e retrogosto amargo.

Temperatura de degustação: Dez graus Celsius.
Cor: Preta opaca com poucas nuances avermelhadas.
Creme: Média formação de creme bege, persistente e que deixa marcas na taça.
Aroma: O aroma lupulado herbáceo e de mato molhado domina os sentidos, com a versão Yang (DIPA) sobressaindo-se. Em seguida percebe-se a torrefação do malte levemente.
Sabor: Ao contrário do aroma, o que prevalece aqui é a versão Yin (RIS), com muita torra e amargor no sabor, porém exibindo um final levemente adocicado que mostra-se muito rápido, tornando-se mais uma vez bastante amargo e seco no retrogosto remetendo à torra e ao café. Preferi a versão Yin solo entre as três degustadas.

Aroma floral, torrado e um leve cítrico. Sabor voltado mais pra grapefrut, álcool apareceu mais, leve chocolate com café, amargor médio pra alto e um final de maracujá.
Ficou super equilibrada. Nenhuma das duas se sobressaiu mais. Se você pensa em uma delas e ela que está a beber, mas com aquele leve gosto da outra que você não está na mente.
Deu muito certo.