Apresentou coloração preta opaca com espuma marrom escura de baixa formação e longa persistência. No aroma temos café, chocolate amargo, malte tostado, melaço, caramelo, baunilha, coco queimado, uva passa, açúcar mascavo, licor de cacau e um pouco de tabaco. Na boca as notas mais proeminentes remetem a café, nozes, ameixa seca, malte torrado, terroso, cacau em pó e pão preto. Final seco. Álcool muito bem inserido. Tem bom corpo, carbonatação amena e textura oleosa. Excelente!
Em atividade desde 1995, a AleSmith Brewing Company é uma das mais respeitadas cervejarias da cena 'craft' americana. Localizada em San Diego, na Califórnia, ela produz cerca de 18.000 hectolitros/ano.
Em 2015, um novo complexo fabril com um 'Taproom' gigantesco foi inaugurado a dois quarteirões da antiga sede. Quem quiser conhecer o local para tomar as cervejas na fonte, o encontrará aberto durante toda a semana. Pra fazer a visita valer mais ainda, é só caminhar até o prédio da fábrica antiga que hoje abriga um 'brewpub' da dinamarquesa Mikkeller!
SPEEDWAY STOUT
'Imperial Stout' de 70 IBU com adição de café - um dos rótulos mais aclamados do estilo no mundo.
De coloração negra, forma dois dedos de creme marrom claro, denso e persistente.
Aroma impactante, trazendo muita torrefação, caramelização e café. Notas de bolo de chocolate, toffee, baunilha, leve ameixa seca e toques condimentados de lúpulo se alinham.
Na boca mostra corpo alto, carbonatação suave e textura licorosa. Pronunciado dulçor de caramelo surge no centro, o que dá o tom da degustação. Notas de bolo de chocolate queimado, calda de café, compota de ameixa e baunilha despontam adjacentes. Álcool incrivelmente bem inserido. O final segue longo, doce e melado, com muito toffee, açúcar queimado e café. Drinkability reduzida.
A doçura estratosférica, sem um amargor melhor definido pra fazer o contraponto, provocou-me os delírios de um hiperglicêmico. Óbvio que não se trata de uma cerveja ruim, mas esperava muito mais equilíbrio.
Avaliação N.500, tinha que ser uma breja especial.
Totalmente negra, ainda que contra a luz.
Bem diversa em suas sensações, trazendo tudo de bom que as RIS podem oferecer.
Café, chocolate, baunilha, licoroso, coco queimado e amadeirado.
Tudo inserido magistralmente. Cerveja muito bem executada, excelente.
Degustada em "confraria", com os confrades Gustavo Guedes e Carlos Magno no Lupulino. Excelente evento, onde criamos a confraria ACG que já rendeu frutos.
Coloração negra totalmente opaca.
Espuma bege, fina e que permanece. Formou pouco pois o garçom havia guardado em temperatura abaixo da ideal e aberto assim que tirou do freezer. Erro técnico.
Aroma de início bem moderado, por ter sido servida gelada, porém ao esquentar bem no copo, explodiu. Notas torradas e terrosas de café espresso se destacaram no inicio, logo mesclada por notas fortes de baunilha que dominaram daí por diante. Logo em seguida foram percebidas notas de caramelo, nozes, frutas secas e negras.
Sabor extremamente complexo e agradável. No inicio o dulçor domina, com destaque para baunilha, chocolate ao leite e sutis notas de caramelo, logo em seguida o terroso do café se faz presente, persistindo até o retrogosto. Notas finais defumadas (de charuto) são percebidas.
Tudo isso num corpo extremamente leve, uma textura semi-licorosa/aveludada e uma carbonatação baixa.
Coloração negra com uma densa espuma marrom escura. No aroma, notas fortes de chocolate amargo e café, muito café. No sabor, mais café! Chocolate e caramelo queimados, sabores torrados estão lá. Álcool notável, mas bem inserido. Um fim amargo e bem tostado do malte. Corpo um pouco pesado, beber uma de 750ml sozinho talvez seja um pouco demais (pelo menos em Recife!).