Excepcional Rogue.
Começa com o tradicional rótulo da cervejaria remetendo aos trabalhadores braçais em estilo dos anos 60.
Vertida no pint apresentou um líquido avermelhado intenso que apresentou um creme de boa formação, média persistência e bons laces.
Aroma soberbo. Muito lúpulo (dry hopped) com notas cítricas, maracujá, grapefruit e capim limão sobre uma sólida base de malte levemente tostado.
Corpo leve e carbonatação média.
No sabor o malte domina o início mas aos poucos o lúpulo mostra-se mais herbal do que no aroma. Muito equilibrado. O final é suavemente amargo mas bem seco. O aftertaste tem mel e ervas e incita à uma nova rodada.
Equilíbrio perfeito entre maltes tostados e lúpulos americanos. Me convenceu!
Apresentação belíssima. Coloração avermelhada com espuma bege e formação prolongada e densa. Aroma cítrico e lupulado. Sabor incomparável a outra red ale (pelo menos às que tomei até agora). Sabor cítrico e caramelizado, além dos maltes bem nítidos.
A drinkability é muito boa, com carbonatação alta (porém nada demais) e corpo mediano.
O conjunto é extremamente válido. Melhor Red Ale que já bebi, sem dúvidas.
Cor âmbar, avermelhada, brilhante, creme bege, de média formação e duração,mas que fica perene com uma fina camada sobre o liquido.
Aroma cheio de lúpulo, sendo bem suportado pelos maltes caramelados e um tantinho torrado, fazendo uma ótima cama para a explosão de lúpulos aromáticos.
Logo de cara senti os lúpulos herbais e cítricos de boa intensidade, que remetem a grama recém cortada (que é característica dos lúpulos americanos!), capim-limão e erva cidreira (como no chá!); a citricidade vem com grapefruit e laranja, e talvez tangerina mais de fundo. O malte traz caramelo, que dá uma revigorada maior no aroma, assim como um fundinho de café e ainda mel. E mais para o final algo floral bem gostoso.
O paladar é uma delicia. Muito equilibrado, mas que tende para o lúpulo sempre, mas nada que me incomode (lupulomaniaco??), o malte tem maior presença aqui que no aroma, o que a deixa na medida. Na boca ela tem boa intensidade nas sensações herbais, o que me agrada bastante, ainda mais com a erva cidreira, que adorava quando criança; mas ainda tem a grama e capim-limão, que dá um frescor bem gostoso ao palato. O malte se faz presente com intensas notas de caramelo e um toquezinho de café em segundo plano, assim como um floral de lavanda,
O final é amargo, puxando para ervas e condimentos e madeira, doce, que tem caramelo e mel, segundo de café e terminado num amargor delicioso que não perdura quanto eu desejava de ervas, mas ainda saboroso.
Breja que faz uso do Dry-hopping, deixando as sensações dos lúpulos intensas, mas tem equilíbrio muito bom com os maltes. Com corpo de médio para leve e carbonatação não muito alta, ela tem ótima drinkability, claro que não para quem não curte a “erva”, pois para quem curte, é um deleite. O preço não ajuda, mas vale uma meiada com os brothers com certeza!
Belíssima cor avermelhada âmbar com espuma bege de boa formação.
Aroma forte de lúpulo herbal, cítrico, frutas e algo a mais que não tive a capacidade para distinguir.
O gosto inicial é seco e amargo. Notas frutadas aparecem e algo ameno que “quebra” a sensação (creio que algo do malte), mas em seguida o impacto do amargor preenchem a boca novamente. A cada gole a sensação se repetia e vazia a boca “brincar” com estas mudanças sensoriais repentinas. Trouxe complexidade ao sabor.
O retrogosto é gerado basicamente pelo amargor, ainda que não seja muito duradouro.
Na minha concepção tem baixa drinkability, mas é uma excelente pedida para quem quer engrandecer suas degustações com esta que considerei uma boa cerveja de transição de estilos.