Cor âmbar, avermelhada, brilhante, creme bege, de média formação e duração,mas que fica perene com uma fina camada sobre o liquido.
Aroma cheio de lúpulo, sendo bem suportado pelos maltes caramelados e um tantinho torrado, fazendo uma ótima cama para a explosão de lúpulos aromáticos.
Logo de cara senti os lúpulos herbais e cítricos de boa intensidade, que remetem a grama recém cortada (que é característica dos lúpulos americanos!), capim-limão e erva cidreira (como no chá!); a citricidade vem com grapefruit e laranja, e talvez tangerina mais de fundo. O malte traz caramelo, que dá uma revigorada maior no aroma, assim como um fundinho de café e ainda mel. E mais para o final algo floral bem gostoso.
O paladar é uma delicia. Muito equilibrado, mas que tende para o lúpulo sempre, mas nada que me incomode (lupulomaniaco??), o malte tem maior presença aqui que no aroma, o que a deixa na medida. Na boca ela tem boa intensidade nas sensações herbais, o que me agrada bastante, ainda mais com a erva cidreira, que adorava quando criança; mas ainda tem a grama e capim-limão, que dá um frescor bem gostoso ao palato. O malte se faz presente com intensas notas de caramelo e um toquezinho de café em segundo plano, assim como um floral de lavanda,
O final é amargo, puxando para ervas e condimentos e madeira, doce, que tem caramelo e mel, segundo de café e terminado num amargor delicioso que não perdura quanto eu desejava de ervas, mas ainda saboroso.
Breja que faz uso do Dry-hopping, deixando as sensações dos lúpulos intensas, mas tem equilíbrio muito bom com os maltes. Com corpo de médio para leve e carbonatação não muito alta, ela tem ótima drinkability, claro que não para quem não curte a “erva”, pois para quem curte, é um deleite. O preço não ajuda, mas vale uma meiada com os brothers com certeza!