Release 2013.
Bonita cor âmbar alaranjada com uma espuma imensa que deixa traços por todos os lados e de ótima duração.
Aroma azedo com notas de manta de cavalo, enxofre, vinagre e um liquor Cointreau amordaçado.
Sabor azedo não doce com notas de laranjas mergulhadas em licor, lúpulos herbáceos e florais, mofo, maçãs, limão, algo de vinagre e especiarias. Retrogosto seco e ambos amargor e azedo.
Corpo leve, enganosamente médio, com uma carbonatação efervescente. Álcool de 7% abv está em harmonia com o conjunto.
Interessante como esta cerveja atenuou. De caráter Funky desde o início com sua complexidade sendo revelada aos poucos. Eu gostei do fato que não foca apenas no azedo, seus lúpulos estão realmente presentes. Tem um equilibrio que falta com frequência ao estilo, ao menos olhando com olhos modernos.
Ap.4,25 Ar.3,25 Sab.4 Sens.4 Cj.4
Coloração alaranjada, espuma clara, densa e persistente. Aroma denunciando o Brett (Brettanomyces), bem lupuládo, com toques florais. No gosto, lúpulos florais e uma certa acidez conferem a esta cerveja um sabor seco e agradável. Final seco, leve, um pouco amargo, álcool praticamente não aparece.
Cervejaria construída por Pai e Filho a partir de um belho brew-pub em Chigago. Hoje já é considerada uma das melhores dos Estados Unidos. A Matilda conquistou inúmeros prêmios com destaque para o ouro no estilo World Beer Championship 2011. Não preciso nem dizer a ansiedade que eu estava para toma-la...
Matilda - Envasada em 11/02/2011
Sua cor é o mais lindo por do sol, com nuances alaranjadas e amareladas. Uma escultura muito bem lapidada. O creme quase branco forma-se de forma esplendorosa e persiste por muito tempo. Uma das cervejas mais lindas que já vi. O seu bouque é fora do comum, extremamente complexo, notas doces (mel), cítricas, florais, herbais, condimentadas e aquele forte toque de celeiro. O paladar é marcante e equilibrado. O doce e o amargo conversam maravilhosamente, ora interrompidos pelas notas extremamente florais e mais levemente frutadas e do velho celeiro. No final as notas condimentadas aparecem e seca levemente a boca. O amargor permanece. Carbonatação médio alta, corpo médio, saborosa, refrescante, macia, senti o álcool de forma agrádavel, complexa. Drinkability nas alturas. Com certeza não é uma Belgian pale Ale, é mais intensa. O Maurício lembrou muito bem da Orval, realmente essa americana remete a ela. Se tiver oportunidade de bebe-la, não perca a chance, pois existem cervejas que nos fazem pensar se realmente sabemos o que é uma cerveja. Harmonizada com camembert. Excelente!
Excelente "homenagem" da Goose Island à trapista Orval!
A coloração é alaranjada levemente turva, e o creme é medianamente denso, persistente e consistente.
Remetendo-me novamente à Orval, de fato, no aroma é possível sentir os toques florais característicos dos lúpulos, tudo aliado a uma sugestão "animal" de fermento brettanomyces, conferindo ao conjunto uma pegada "sour". É claro que a comparação se torna injusta em razão da menor complexidade e menor corpo, mas a proposta é interessantíssima.
As percepções aromáticas se repetem na boca, trazendo ainda a acidez característica e o final deliciosamente amargo, seco e levemente caramelizado.