Cervejaria construída por Pai e Filho a partir de um belho brew-pub em Chigago. Hoje já é considerada uma das melhores dos Estados Unidos. A Matilda conquistou inúmeros prêmios com destaque para o ouro no estilo World Beer Championship 2011. Não preciso nem dizer a ansiedade que eu estava para toma-la...
Matilda - Envasada em 11/02/2011
Sua cor é o mais lindo por do sol, com nuances alaranjadas e amareladas. Uma escultura muito bem lapidada. O creme quase branco forma-se de forma esplendorosa e persiste por muito tempo. Uma das cervejas mais lindas que já vi. O seu bouque é fora do comum, extremamente complexo, notas doces (mel), cítricas, florais, herbais, condimentadas e aquele forte toque de celeiro. O paladar é marcante e equilibrado. O doce e o amargo conversam maravilhosamente, ora interrompidos pelas notas extremamente florais e mais levemente frutadas e do velho celeiro. No final as notas condimentadas aparecem e seca levemente a boca. O amargor permanece. Carbonatação médio alta, corpo médio, saborosa, refrescante, macia, senti o álcool de forma agrádavel, complexa. Drinkability nas alturas. Com certeza não é uma Belgian pale Ale, é mais intensa. O Maurício lembrou muito bem da Orval, realmente essa americana remete a ela. Se tiver oportunidade de bebe-la, não perca a chance, pois existem cervejas que nos fazem pensar se realmente sabemos o que é uma cerveja. Harmonizada com camembert. Excelente!