Eu particularmente gosto quando uma macrocervejaria investe em novos rótulos representando estilos de cerveja aos quais o consumidor comum – ainda – não está acostumado. Graças ao maior investimento em volume de produção, distribuição e marketing, um grande número de consumidores acostumados há anos somente com pale lagers é atingido, aguçando sua curiosidade e – por que não? – promovendo a cultura cervejeira. Isso ocorreu em boa medida com a saudosa Kaiser Bock e a (fracassada) Kaiser Weiss lá nos anos 90, e posteriormente no início do atual século com os lançamentos da linha Bohemia (Escura, Weiss, a efêmera Royal Ale e a Confraria), das quais guardo boas lembranças. Essa é uma iniciativa que eu aprecio, MUITO DIFERENTE de simplesmente comprar uma microcervejaria consagrada e descaracterizá-la com o tempo, matando sua essência, sua variedade de produtos e sua história...
guiadacervejabr.com/brahma-duplo-malte-l...o-mais-tres-versoes/