Qualidade / Frequência / Opções

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12 anos 11 meses atrás - 12 anos 11 meses atrás #37062 por André Rodrigues
EU não achei o tópico estranho. Entendi o que ele quis dizer. Só foi um pouco confuso ao escrever.... :P

Respondendo ao tópico.
Bom. De um modo geral, eu tenho, junto com um primo, tentado transformar a Stella Artois na "breja do fim de semana". Mas não é sempre que dá.

E sim, eu bebo Brahma, Skol, etc. Na facul por exemplo, o povo bebe Brahma e eu não vou deixar de zuar com a galera por causa disso. Afinal, na minha opinião, cerveja é uma "bebida social". Se tem alguém que tá deixando de se divertir com os amigos "porque eles são brahmeiros", deveria rever alguns conceitos.

Outra coisa que acontece comigo. Existem bares com os quais eu sou apaixonado e não vou deixar de ir lá só porque "não vende a minha leffe favorita".
O Bar da Lora no Mercado Central aqui de Bh é um exemplo. A melhor opção que tem lá é a SerraMalte. Mesmo existindo um bar da Backer por lá, 95% das vezes que vou ao mercado é pra beber SerraMalte e comer chouriço no bar da Lora. Se algum dia o bar começar a vender Hoegaarden, ótimo. Se isso nunca acontecer, paciência. Continuarei indo por lá.

Abraços
Ultima edição: 12 anos 11 meses atrás por André Rodrigues.
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12 anos 11 meses atrás #37176 por Rafael Amarins
Eu bebia cervejas de massa feliz da vida sim!
Depois passei a tomar somente cervejas especiais e por alguns meses não coloquei um pingo de SAL na boca. Resultado: quando fui tomar uma SAL novamente por falta de opção eu não sentir prazer algum ao tomar a cerveja, pois senti falta de tudo: sabor, corpo e aroma. Mas não o fiz isso por ser esnobe, mesmo porque não sou, mas sim pq eu tive minha percepção mudada radicalmente. Eu não tenho preconceito, se elas tivessem continuado me dando prazer, eu tomaria numa boa, mas não me dão mais.
Como eu não tenho grana pra tomar gringa todos os dias, eu me habituei com a Heineken e ela tem sido minha breja de consumo diário já tem alguns meses.
E sim, quando vou a um churrasco eu faço questão de levar Heineken e sempre levo junto algumas Franziskaner, Bambergs e outras pro pessoal experimentar, pois ficar tomando cerveja boa e levar cerveja de menor qualidade pros outros eu acho egoísmo.
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12 anos 11 meses atrás #37177 por Rafael Amarins
Eu tentei algumas vezes voltar a tomar as populares Skol e Brahma em duas ocasiões, sozinho, mas eu não consegui terminar a latinha.
Eu não gosto de bancar o "cervejochato", então sempre que socialmente não tenho opção de tomar algo diferente, por vezes, eu dou uma desculpa pra não tomar: falo que to tomando remédio ou to zuado do estômago ou algo assim, ou seja, eu omito, justamente pra evitar de ser mal intepretado como esnobe. Isso raramente ocorre pois sempre que saio meus amigos também preferem Heineken e gostam de brejas boas.
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12 anos 11 meses atrás #37181 por Claudinei  
Eu gosto de apreciar e também gosto da sensação de embriaguez. Seria hipocrisia minha negar isso. A diferença é que de alguns anos pra cá eu passei a me interessar mais por cultura e variedade, como muitos aqui.

As lagers de massa são pensadas para causarem a menor rejeição possível, exatamente por isso é que são neutras. O objetivo é agradar o maior público possível e promover vendas estratosféricas.

Eu não vejo mais graça nessas cervejas, as famigeradas "standard". Sua neutralidade de aroma e sabor não me agradam mais, pois passei a valorizar estas características conhecendo variados estilos de cerveja. Isso significa que virei um afrescalhado com complexo de superioridade? De forma alguma... eu bebo estas cervejas em happy-hours pós-trabalho e em churrascos, primeiro porque o que não agrada não necessariamente desagrada, segundo porque tenho amigos que ainda não despertaram para este mundo de variedade (todo mundo aqui deve ter amigos assim) e nem por isso vou forçá-los a aprender minhas "verdades", e terceiro porque em momentos de confraternização como esses a cerveja é um mero coadjuvante. Importa muito mais a amizade, o momento, o bate-papo... se a cerveja em si não tem muita graça, essas outras coisas que citei devem ter!

Também gosto de beber em casa. Nesse caso, só compro cervejas mais "elaboradas", essas que enfatizam mais o malte, o lúpulo, as leveduras, os aromas e sabores, e menos a propaganda. Questão de gosto pessoal apenas. Antigamente, comprava muita Skol pra casa, hoje ela foi substituída pela Heineken, esta virou minha cerveja "pessoal de massa".

Finalizando, entendo que é muito fácil não se tornar um chato. A receita é simples: basta respeitar os gostos e a forma de pensar alheios, sem querer impor suas idéias. E isso vale para os dois lados, tanto para "brahmeiros" de carteirinha quanto para "especialistas".
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