St. Bernardus 12 - Tempo mínimo para consumo

Olá, Bruno. Não sou porta-voz do fórum, mas mesmo assim seja bem vindo. Eu ia comentar exatamente sobre o trecho do seu comentário que o Marcussi destacou . Posso complementar dizendo que sua "experiência degustativa" será única e não necessariamente alinhada com as alheias. Até hoje eu tenho dificuldade de identificar mais de uma fruta (quando encontro alguma) em uma cerveja complexa . E muito cuidado com a temperatura de serviço. Eu já estou achando 10 °C fria demais!

Claudinei   escreveu:

Posso complementar dizendo que sua "experiência degustativa" será única e não necessariamente alinhada com as alheias.

Excelente lembrança, Claudinei. O pior que você pode fazer é se pautar pelos comentários alheios, no sentido de "tentar encontrar" o que todo mundo está falando. Tenho certeza que uma experiência pessoal, sua com o seu copo, será muito mais prazerosa para vc. Não se paute pelo ranking, nem para essa e nem para nenhuma outra cerveja. O mais interessante que você pode dar a sorte de encontrar é a mágica absolutamente particular e irrepetível de casar uma sensação do paladar com um momento agradável. Isso vale desde uma Brahma até uma St. Bernardus, sem distinção. Colocar uma cerveja no pedestal é o primeiro passo para se decepcionar com ela ou com o momento em que ela for aberta.

No mais, vc nunca bebe duas vezes a mesma cerveja, assim como não se olha duas vezes para o mesmo rio. Seja porque o rio não é mais o mesmo, seja porque você não é mais o mesmo. Então relaxe e aproveite sua cerveja.

Pare de frescura e abra logo,ou então mande pra mim que tomo as duas rapidinho.

Alexandre Marcussi escreveu:

No mais, vc nunca bebe duas vezes a mesma cerveja, assim como não se olha duas vezes para o mesmo rio. Seja porque o rio não é mais o mesmo, seja porque você não é mais o mesmo. Então relaxe e aproveite sua cerveja.

Heráclito e a cerveja!

Eu concordo. A influência do "estado de espírito", assim como da fisiologia é maior do que costumamos imaginar.

Falou e disse, Marcussi. Cada apreciador deve buscar, à sua maneira, o seu prazer em saborear a sua cerveja, seja ela "especial" (meio polêmico esse termo) ou não. Já dizia Paracelso: "Um pouco de cerveja é um remédio divino". Remédio sim, para o corpo e a mente. Nobre (ou plebéia, não importa) bebida que agrega as pessoas e alegra o espírito. Viva a cerveja!

Na dúvida, deguste já.