HEINEKEN e LEFFE

Algumas cervejarias de grande porte na Europa criam versões levemente modificadas de suas cervejas para exportação. A maior parte das grandes cervejarias tchecas, por exemplo, produz versões menos lupuladas de suas pilsners para exportá-las para os mercados americanos - para nosso azar. Não sei se isso ocorre com a Leffe, mas sei que ocorre com outras.

A Leffe "brasileira" é 100% importada, não?


Não tem muito a ver com o tópico, mas vale como curiosidade:

Existe também versões de diversas cervejas de "massa" feitas para os países nórdicos, onde é proibida a venda de bebidas alcóolicas com mais de 3 ou 3.5% de alcool em mercados comuns (para comprar coisas mais fortes, é preciso ir numa loja do governo).

Na Suécia eu vi até a Urquell com 3% de alcool .. rs

Olha, não dúvido que isso possa acontecer mesmo! o Brasil ainda é um pais leigo no ramo de cerveja, apessar de sermos o 33° pais que mais consome no mundo, há muito a explorar ainda, no sentido de degustação. Como Josimar Melo explica, logo no inicio, do Livro "A cerveja" No Brasil - "Eles pede por uma cerveja 'estupidamente gelada'. Idéia de grande impacto --mas que, ela também, beira a estupidez. Por quê? Porque poucas bebidas podem ser verdadeiramente apreciadas se geladas demais" e assim como isto de pedir gelada, o pessoal prefere a suavidade. E não compreende o processo por completo da elaboração da mesma e o motivo dela ser mais consistente (não sei se esta seria a palavra) no sabor. Mas acredito que este mercado tende a acrescer muito e compreender a globalização da cerveja, como acontece hoje com os vinhos.