The Stoned Ape Theory

Uma das coisas que mais nos diferenciam de outros animais é a nossa consciência. Não sabemos o momento exato em que ela surgiu ou foi inserida no ser humano, e várias teorias existem sobre isso. Uma delas é bem convincente: um de nossos antepassados evolutivos, há milhões de anos, faminto, acabou cruzando seu caminho com alguns cogumelos Amanita Muscaria. Provavelmente este macaco ingeriu uma quantidade grande de cogumelos até sentir os efeitos daquela dose violenta de psilocibina.

Quando o efeito foi sentido, todo de uma só vez, foi o suficiente para abrir um portal no cérebro desse animal e imediatamente acender a fagulha da consciência, o transformando em nosso antepassado direto e na fonte inicial da consciência para os seres humanos. A partir daquele momento, aquele macaco e seus descendentes se posicionaram no mundo como seres únicos que olhavam para dentro de si, descobriam quem eram, e ao longo das gerações e da evolução de sua espécie permitiram que a arte, a imaginação, a busca espiritual e a filosofia inundassem nosso mundo junto com a ansiedade, a angústia existencial, a busca incessante por um propósito, o medo do futuro e a culpa pelo passado, entre outros efeitos colaterais da consciência.

Foi ali que o universo começou a experienciar a si mesmo.

Esse é o poster criado para a nossa nova cerveja, a The Stoned Ape Theory: uma Imperial Pastry Stout com chocolate e banana e 13% de teor alcoólico lançada agora no início de setembro no Mondial de la Biére Rio e em bares do Rio de Janeiro e São Paulo somente em chopp, e vindo em garrafas em outubro. Quando essas garrafinhas vierem a gente mostra o rótulo pra vocês.