Trazida na "mala amiga", comprada em Amsterdam.
Coloração acastanhada escura, algo avermelhada, com espuma de grande formação, matizes bege, persistindo por um tempo prolongado. Aroma e sabor são extraordinariamente complexos, destacando-se frutas secas, madeira, pão escuro, caramelo, condimentos, baunilha. Grande corpo, licorosa. Final predominantemente adocicado (às vezes perigosamente excessivo), com amargor discreto equilibrando o açúcar. Espetacular. Vale ao menos uma hora de degustação.
O que tinha pra ser falado dessa cerveja já foi falado. Não é só a exclusividade que a faz famosa, mas sim sua perfeição! Visual, aroma, sabor, corpo, aftertaste, tudo é de um impacto tremendo, não tem como negar. Tomá-la dentro do In De Vrede, ao lado da Abadia de Saint Sixtus foi um grande prazer!
Sendo a Rochefort 10, minha breja preferida, a fama da Westy 12 é totalmente justificável. Uma cerveja para ser guardada na memória por muito tempo.
Coloração rubi, puxado para o marrom, creme bege e denso, formando o famoso Belgian Lace durante a degustação. Quando abri a garrafa, na verdade, parecia que estava abrindo algum tipo de perfume, tamanha é a complexidade e o vigor de seus aromas. Alguma coisa puxado para o caramelo e frutas secas. No sabor, mais complexidade, um pouco de álcool, mas, que, não atrapalha em nada o conjunto, um equilíbrio enorme entre o amargor e o dulçor. Maltada, frutada, com torrefação e licorosa. Parafraseando o professor Mauricio Beltramelli: "é uma experiência pra nunca mais esquecer. Quer você goste muito ou nem tanto assim, não dá pra ficar indiferente depois de tomar uma Westvleteren 12."
Aromas de malte e frutas passas são os que mais se destacam, porém, não senti tanto quanto nas descrições que vi.
Sabor bastante maltado com presença forte do álcool, mas sem incomodar.
É uma breja excepcional, mas acho que muito da sua mitificação vem da sua raridade e isso também faz parte da cultura cervejeira.