Derrama uma amarelo palha com quase nenhuma formação de creme. O aroma é doce, remetendo a banana, fermento e especiarias. Paladar segue a linda do aroma, com mais notas de trigo e leveduras. Refrescante.
Coloração amarela pálida e turva, creme leve.
Aromas suaves, mas frescos e agradáveis. Banana madura, cravo e massa de pão.
Sabor ligeiramente ácido, remetendo ao aroma, com destaque para os ésteres frutados (melão?).
Cerveja direta e saborosa. Não espere uma inovação, mas sim um fiel retrato Bávaro. Uma cerveja do dia a dia (em um mundo ideal... hehe)
Wheat de colaracao bege palha, aroma evidenciando o trigo, sabor maltado e levemente citrico no fim. Uma wit que tem trigo mais pronunciante que as demais. Boa opcao.
Vertida apresentou um líquido dourado claro intenso, turvo mas sem sedimentos e com um creme branco totalmente fora do estilo: média formação e baixíssima persistência.
Aroma bastante fraco com os fenóis (cravo) e os ésteres (banana) apagados. Ao fundo algo de trigo e notas cítricas podem ser observados.
No sabor uma base de malte de trigo, notas doces remetendo a banana e pêssego e uma picardia de cravo no final. No aftertaste novamente a picardia do cravo permanece e ladeado por algumas notas de malte doce.
O corpo é leve demais, a carbonatação evidente e a drinkability um tanto prejudicada.
Boazinha, mas não boa.
Localizada no famoso bairro nova-iorquino, a "Cervejaria Brooklyn" iniciou suas atividades no ano de 1988, sendo uma das primeiras a contribuir com a tão falada "revolução cervejeira" norte-americana. Neste rótulo, o mestre cervejeiro da casa, Garret Oliver, interpreta um dos mais clássicos estilos da Alemanha, a "hefeweizen". Originário da região da Baviera, resta saber se a versão produzida na terra do Tio Sam faz jus às raízes germânicas.
Líquido amarelo escuro bastante turvo com espuma branca de média formação e curtíssima duração. Esse rápido desaparecimento do colarinho é atípico para o estilo e prejudica significativamente sua aparência.
Muito fenólico e esterificado, o aroma traz nítidas notas de cravo e banana cristalizada com singelos toques de lúpulo e chiclete. Ponto para os americanos.
Na boca mostra corpo médio e elevada carbonatação. O paladar ressalta o dulçor dos maltes através de nuances frutadas e caramelizadas, passando novamente por sugestões de cravo e banana seca. De amargor praticamente nulo, o final traz suave acidez e agradável sabor de leveduras. Já quanto a 'drinkability', esta fica um pouco prejudicada devido ao excesso de doçura que definitivamente passa do ponto.
De qualquer maneira, trata-se de uma interpretação muito fiel ao estilo. Estivesse num teste cego, daria pra jurar ser uma legítima cerveja de trigo alemã. Ou seja: ela acerta a proposta, mas também não acrescenta nada de novo, o que nos leva a pensar sob o prisma "custo-benefício" para então concluirmos que vale mais a pena ficar com um rótulo alemão que além de vir mais (500ml) ainda custa menos. Mesmo assim vale conhecê-la ao menos uma vez.