Cobre, cor de whisky, espuma branca e baixa, de boa duração. A fruta, que parece um blueberry, aparece logo de cara tanto no aroma quanto no sabor. Amarguinha, nao é adocicada.
Temperatura de degustação: Cinco graus Celsius.
Cor: Cobre avermelhada translúcida.
Creme: Média formação de creme bege que mantém um halo persistente ao redor da taça.
Aroma: Aroma de frutas vermelhas, caramelo, acompanhado de uma sensação levemente ácida, amadeirada.
Sabor: Acompanha o aroma, mostrando-se levemente maltado, com final de baixo amargor, levemente seco e persistente. O retrogosto que lembra remédio, o que diminui a drinkability.
Embalabem distinta, com rótulo indicando que a cerveja leva mirtilo em sua composição, prometendo dessa forma uma cerveja frutada, cítrica e refrescante.
Na aparencia bem escura, marrom, tranlucida. Formou espuma média e se desfez rápido.
No aroma, cítrico (MUITO CÍTRICO). Provavelmente proveniente do mirtilo.
No sabor, malte caramelo logo de cara, seguido por uma certa complexidade e terminando com um dulçor e frutado. Retrogosto cítrico.
Cerveja bastante diferente. Não consigo compara-la com nenhuma que eu ja tenha provado até o momento. No mais, gostei.
Cobre, com boa formação e média duração do creme permanecendo uma fina camada, alta carbonatação, corpo de leve para médio com textura oleosa;
Aroma mediano, predominando a fruta;
Sabor leve amargo, desequilibrado por um gosto de remédio, o sabor residual é a fruta com adoçante, desagradável.
Originária da Alemanha, a família Kunstmann desembarcou na cidade de Valdivia, sul do Chile, em 1850. Com a abertura da cervejaria "Anwandter" que funcionou entre 1851 até o terremoto que a destruiu em 1960, a cidade se consolidou como um centro cervejeiro no país. Com o objetivo de restaurar a tradição cervejeira local perdida com o terremoto, a família Kunstmann decidiu fundar sua própria cervejaria. Para isso iniciaram uma produção caseira, apenas para testar receitas; o ano: 1997.
Poucos meses depois, o sonho de produzir comercialmente acabou se concretizando com a fundação da "Sociedad Cervecera Valdivia Ltda na qual Armin Kunstmann tornou-se sócio majoritário. Hoje a fábrica instalada no bairro de Torobayo exporta para países como Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Japão entre outros. Todo ano a cervejaria promove um evento chamado "Bierfest Kunstmann Valdivia" com música, danças e cerveja aos moldes da Oktoberfest. O complexo da fábrica conta ainda com um centro de visitação que inclui tours pela cervejaria e visita a um museu.
A "Heidelbeere (Arándano)" é uma 'fruit beer' feita à partir de uma 'ale' com adição da fruta conhecida como "arándano azul" - em inglês "blueberry" e em português "mirtilo".
Líquido translúcido de coloração âmbar amarronzado, lembrando ferrugem. Na taça forma espuma bege clara de boa formação e longa duração, estabilizando-se numa camada fina e constante.
O aroma evidencia malte, bagas de mirtilo curtido e suave traço de lúpulo floral, passando ainda por nuances de cereais como trigo moído. Infelizmente significativo toque metálico e indícios de oxidação sugerem algo como pilha velha melada, prejudicando seriamente sua melhor expressão. Uma pena.
Na boca também não impressiona com um dulçor estranho e reminiscências de aspartame. De corpo médio/baixo e alta efervescência, percebe-se o protagonismo da fruta acompanhada por suave amargor. Moderado traço metálico e sugestão de papel molhado marcam presença como arestas indesejáveis. Enjoativa, possui final adocicado, ligeiramente tânico, com certa adstringência. Como se pode imaginar, a 'drinkability não é das melhores. Inconveniente sensação de aspartame assombra o retrogosto.
Definitivamente uma cerveja que está fora do rol das boas 'Fruit Beers'. Passo.