Preta, densa, espuma barrom, também densa, média altura e longa duração.
O álcool aparece logo no aroma, sem agredir mas mostrando que está lá. Na boca, ele também aparece logo de cara, se misturando com as notas de chocolate e torrefação. Café presente, sem puxar para cinzas. O amargor é médio, provavelmente vindo mais da torrefação que do lúpulo.
Na boca, é suave e cremosa, com um corpo médio que combina muito bem com a breja.
Tem uma pegada intensa, pelo alto teor do álcool e também pelas fortes notas de torrefação.
Uma breja interessante pra quem procura por uma cerveja torrada, encorpada e com pegada forte. Daquelas brejas pra tomar devagarinho.
Temperatura de degustação: Dez graus Celsius.
Cor: Preta opaca, com um pequeno halo avermelhado quando contra a luz.
Creme: Média formação de creme marrom escuro que mantém uma fina camada persistente com marcas na taça.
Aroma: Muito chocolate amargo e em segundo plano café.
Sabor: Acompanha o aroma, com início levemente adocicado e de final longo, de potente amargor e seco, que remete mais ao chocolate amargo. Apresenta corpo viscoso, com o álcool bem inserido.
É um trem de cerveja! (já fiz trocadilhos melhores, eu sei...)
Uma cerveja que até na garrafa se apresenta bem. Dá a impressão que o vidro é mais escuro juntando as cores da marca e da negritude que está dentro dela.
Ao passar para o copo já é possível sentir o aroma incrível dela! Um tanto de torrefação mais notas de café, ainda lá no fundo um tom de madeira.
Ela é muito bonita no copo! Um buraco negro com vidro ao redor e no topo uma espuma densa marrom e persistente, quase como um mousse de chocolate.
Beber ela é incrível também, primeiro percebe-se como ela é leve para depois perceber quão errado você estava. Um líquido comum se torna viscoso aos poucos e o sabor de cacau e malte torrado se transforma no amargor equilibrado que se mantêm até o retrogosto.
Vale experimentar se você conhece e gosta do estilo, ainda mais por ser uma porter levemente diferente.
Líquido negro, sedoso, com espuma bege volumosa, duradoura, e de lindo efeito na taça.
Predominância de notas intensas de chocolate amargo, torrefação e café. Muito, mas muito amarga. Salgada.
Ao meu ver, a dosagem extrema de torrefação retira demais sua drinkability. Confesso que foi difícil terminar a garrafa. Não que ela seja ruim. Pelo contrário. Apenas há excessos que para mim soaram desnecessários. A sua irmã Old Engine Oil (tradicional) se apresenta muito melhor, pois traz, acima de tudo, equilíbrio. Enfim, é a minha humilde opinião.
De qualquer forma, vale experimentá-la, pois trata-se de uma cerveja de incontestável personalidade, não importando se você irá amá-la ou odiá-la.
O cerveja Old Engine Oil, que é a base da Blackest Ale, é lendária por sua viscosidade que torna um dos nomes mais legais/ apropriados de cervejas.
Essa Blackest Ale também faz jus ao nome, com uma cor negra intensa. Excelente formação de uma linda espuma bege, com boa persistência. No aroma, madeira, cacau e tabaco. No paladar a viscosidade é levada às últimas consequências, com um corpo extremamente aveludado.
Notas de cacau,chocolate, torrefação, café, com um final seco, porém não invasivo. Os 9% ABV passam imperceptíveis, muito bem inseridos e a cerveja vai embora fácil fácil. Porém o teor alcoólico não passa incólume pelo corpo, e aquece a alma. Drinkability estupenda.