Cerveja belga de cor amarela esbranquiçada e opaca. No fundo do copo fica algumas particulas, eu particularmente acho bem interessante. Média carbonatação. Creme branco, denso e não muito persistente. Forte e gostoso aroma de coentro,laranja e limão, depois que esquenta um aroma mais adocicado. Sabor citrico, adocicado e leve. Retrogosto a um equilibrio interessante entre o dulçor e o amargor. Excelente cerveja, muito interessante. Altamente refrescante e com uma ótima drinkability. Ótimo custo benefício.
Acredito que já degustei cervejas de trigo melhor que esta.... mas eis que as outras não possuíam aroma e sabor tão complexos e enigmáticos tal a mesma que agora vou avaliar.
- Cor amarelo opaco
- Aroma suave de laranja e orégano
- Espuma branca, cremosa e densa de média persistente
- Sabor leve com amargor cítrico. Laranja, alecrim, trigo e orégano
- Retrogosto levemente cítrico
- Cai muito bem com iscas de filé na chapa e queijo colonial derretido.
Ótima pedida e dentro de um limite aceitável na questão valor.
Para quem tiver o previlégio de degustar esta cerveja na serra num início de verão, terá uma sensação indescritível.
Tudo teve início com os monges da região em 1445, que tinham que dividir seu tempo entre orações, devoção e a fabricação de vinhos e cervejas. Foram eles os primeiros a descobrir e refinar a receita única da cerveja Hoegaarden.
Na época, esta região da Bélgica era parte dos Países Baixos, o que conferia aos monges acesso a uma grande variedade de ervas exóticas e especiarias importadas das colônias holandesas nas Índias Orientais. Alguns registros históricos inclusive sugerem que as primeiras cervejas de trigo eram, na verdade, intensamente verdes, e isso pode ter levado os monges a utilizar a criativa combinação de Curaçao, casca de laranja e coentro presentes na receita final da Hoegaarden.
Durante centenas de anos, a indústria cervejeira da aldeia cresceu a ponto de, no final do século 19, alcançar a marca de 36 fábricas de cerveja em um povoado de apenas 2.000 habitantes. A prosperidade parecia garantida, mas o mundo estava em movimento. O pós-II Guerra Mundial, a economia, a produção industrial, as novas técnicas de refrigeração e a "revolução" lager afastou a maior parte do mercado global e, em 1957, Tomsin, a última fábrica de cerveja de trigo de Hoegaarden, fechou suas portas. Em 1965, com a perspectiva de sua cerveja ser perdida para sempre, o leiteiro da aldeia, Pierre Celis (que havia trabalhado na fábrica de Tomsin antes de seu fechamento), encarregou-se de reviver a cerveja. Infelizmente, seu sucesso foi de curta duração, pois um incêndio destruiu por completo a fábrica. Com os altos custos financeiros da reconstrução da cervejaria, o futuro da Hoegaarden parecia sombrio... Até que a Artois Cervejaria (Stella-Artois) se ofereceu para ajudar a marca mediante parte de seu controle administrativo. A gestão da cervejaria em tempo integral foi assumida pela Anheuser-Busch InBev em 1987, o que possibilitou a Hoegaarden atingir um alcance mundial.
Tanto rótulo quanto garrafa possuem características particulares. Cor opaca, proveniente do trigo e das cascas de laranja. Densa espuma com aroma cítrico e outro aroma ao fundo, do coriandro. Doce e azeda ao mesmo tempo, surpreendentemente é devido ao coentro (e não ao curaçao) seus tons cítricos. Saborosa com retrogosto suave. Não é enjoativa.
Cor amarelo claro,translúcida e com média turbidez.
Espuma branca de ótima densidade,boa formação e duração.
Aroma de malte,frutado(banana),cítrico(laranja e abacaxí),floral(aníz),herbal(menta),especiarias(cravo,coentro).Complexo e esterificado.
No paladar malte,cítrico,floral e final levemente adocicado.
Ótima cerveja.Um clássico.Ao mesmo tempo consegue ser simples e complexa.
Cor amarelo pálido turvo, com formação de espuma média, que me pareceu densa e persistente. O aroma clássico da hoegaarden está ali: laranja, sementes de coentro, leve fermento e um quê de limão. Sem contar o agradável herbal/floral. As sensações cítricas e condimentadas permeiam o sabor. As cascas de laranja de curaçao e as sementes de coriandro temperam delicadamente a cerveja, terminando em um final levemente amargo e limpo. É importante dizer também que notei um fenólico de cravo e leves ésteres de banana. O malte de trigo está perfeitamente equilibrado com os lúpulos. Consigo descrever esta cerveja como de corpo leve, de final razoavelmente amargo e extremamente refrescante.
A primeira vez que tomei esta cerveja, não gostei. Mas logo fiquei curioso, pois não sabia porque não tinha gostado. Pois digo, depois que dei uma segunda chance para hoegaarden, ela nunca mais saiu da minha lista de cervejas favoritas.
É agradável e refrescante, excelente para um dia quente de verão. Altamente recomendada.