Deliciosa Tripel, eleita minha favorita entres as Affligem, Taz uma boa interação entre os aromas fenólicos, que me pareceram típicos das leveduras da abadia, com os aromas esterificados e os maltes fazendo uma base.
Vertida na taça, apresentou coloração dourada em tons alaranjados e uma alta turbidez. Seu creme tinha coloração branca, se formou razoavelmente e não manteve uma duração das mais longas.
Os aromas remetem a tons fenólicos, lembrando a cravo, pimenta-do-reino e até coentro. Os lúpulos trazem aromas herbais e até um pouco de florais. Há uma pegada frutada que lembra laranja e pêssego em caldas, se unindo bem com os aromas de mel.
A doçura frutada tem mais destaque no paladar, trazendo também um pouquinho de acidez e uma intensa sensação apimentada para contrastar. A lupulagem é razoável, mas perceptível. Tem corpo médio e uma carbonatação intensa.
Da linha comum, com certeza é a mais intensa. Não traz uma lupulagem tão intensa quanto algumas Tripel, mas traz muito marcante os aromas apimentados e frutados advindos das leveduras. Há ainda uma possível dúvida na minha cabeça sobre a utilização do coentro, que me pareceu bem vívido.
Ótima aparência e formação de creme. Coloração dourado escuro, srm 9~13. Creme branco bem formado, pequenas bolhas e rápida dissipação. Pequeno belgian lace, liquido nublado mas sem partículas.
Aroma bem maltado com dose generosa de lúpulo. Alguma coisa frutada, docinho e cítrico. Álcool está presente.
Sabor de malte adocicado, alcoólica, de amargor moderado. Alguma coisinha ácida.
Cerveja popular em Bruxelas, vê-se comumente anunciada nas fachadas dos bares. Preferi sua irmã dubbel, mas gosto não se discute. Coloração de um dourado intenso, translúcida. Boa formação de creme branco, de média persistência, que deixa camada perene. Aroma bem frutado, no qual se destacam frutas amarelas (abacaxi, talvez pêssego) e lúpulo cítrico. O sabor revela-se, assim como o aroma, bastante frutado (frutas amarelas), cítrico e razoavelmente amargo, especialmente no final do gole. Retrogosto amargo. Corpo médio. Carbonatação alta, com bolhas subindo incessantemente. Álcool perceptível, mas bem inserido, ainda mais levando-se em conta o alto teor. Boa cerveja, mas achei um pouco amarga além da conta; deve agradar em cheio aos fãs de lúpulo. Das tripels ainda prefiro a Karmeliet, menos amarga e mais equilibrada.