Minha história com essa cerveja é especial. Ela nada mais é que minha pílula vermelha para o mundo das especiais. Foi ela que me mostrou que existia um mundo além das LASCs (líquido amarelo sabor cerveja). Dessa forma, quando a tomei pela primeira vez, achei que a Backer tinha inventado a melhor cerveja do mundo. Hoje sei que ela é uma boa cerveja, mas não tão fenomenal assim. Mas não adianta, ela continua me remetendo àquele gosto absurdo de quem experimenta filé após anos de bucho. E, provavelmente, é a cerveja especial que mais já tomei na vida.
É um líquido âmbar avermelhado, com formação média de espuma.
No aroma, malte tostado, notas de madeira. No sabor, o malte tostado com suas notas de madeira se faz presente, contrabalanceando com o caramelo e seu dulçor. Ao fundo, o lúpulo herbáceo se mostra presente completando o conjunto que, para mim, tem um valor afetivo muito grande.
E viva a Backer por ter me mudado de mundo!
Bom creme e carbonatação, cor entre o cobre e o laranja, cheiro doce puxando para a maçã. Falta algo no sabor, talvez a harmonia da verdadeira ale inglesa.
A ótima breja nacional. Aroma e sabor complexo, encorpado e frutado. Uma pale ale estilo inglesa em que o aroma chega a ser um perfume de malte tostado com um toque de frutas e lúpulo. O sabor é balanceado com o amargor do lúpulo, vindo um caramelo e um leve frutado, com o malte tostado dando um complemento delicioso. Se tivesse uma maior variedade de lúpulos seria melhor, mas pra uma nacional já está ótimo, ainda mais pelo custo benefício