Saudações senhores....
Eu sou estreante por aqui foi um bom agrado descobrir o site Brejas!
Sobre essa questão de mercado, eu vejo como decisões extremamente técnicas em relação ao consumidor. Digo isso pelo que escutei de um amigo belga sobre os apreciadores de cerveja no Brasil...” eu espero que o Brasil diminua cada vez mais seu abismo social gritante com isso possa ter acesso á cerveja de verdade” . Onde ele fala de “cerveja de verdade” se refere exatamente ao grande consumo as nossas populares pilsens ( que para ele e muitos não é cerveja) e suas características tão alardeadas negativamente pelos senhores.
Ai esta a questão...a força da marca tem prioridade pois seu publico é sim das estratificações sociais de menor renda, que efetivamente tem uma necessidade de auto afirmação maior em relação ao ato de beber cerveja. Sendo assim fazer o cidadão assalariado olha para o lado ou para cima da prateleira do supermercado e querer levar ume cerveja diferente é difícil pois mesmo que ele queira descobrir outros sabores o próprio mercado dificulta o acesso logístico!
Eu moro em Natal-RN e aqui a Skol é a imperatriz e já faz anos que não vejo alguém bebendo uma kaiser! Já em fortalza o negocio é antártica... no Piauí vi muita Brahma e por ai vai em um verdadeiro zoneamento de rótulos com gostos bastante aproximados!
Com a elevação do poder de compra e salários melhorando de 2002 para cá é visível a explosão de novas opções de cervejas no mercado que aos poucos tenta tomar um lugar ao sol do gosto “ alienado” do brasileiro por cervejas “sem gosto de cerveja”. Visto que encontrar uma cerveja importada aqui em Natal na década passada era uma lenda....hoje nos supermercados tem sessões inteiras só com elas! O brasileiro médio toma o que ele pode...e se for socialmente aceito melhor ainda...é a formula dos sonhos da AMBEV “ produto ruim para pessoas com pouco dinheiro mas com boa imagem” = lucros na estratosfera!