Admiro muito esse cara. Além de competente mestre-cervejeiro, é simpático, receptivo e amigável. Alguns destaques:
"Nós crescemos na Matrix, havia só um tipo de cerveja, amarela, fizzy e sem sabor."
E não é que é verdade? Já fiz analogia muito parecida! A famosa caverna socrático-platônica...
"O Brasil avançou muito, mas ainda há um longo caminho. Uma diferença entre Brasil e EUA é: consistência de qualidade. Fazer uma boa cerveja uma vez e ganhar um concurso é divertido, mas você consegue fazer essa cerveja do mesmo jeito toda vez? Isso exige ter um laboratório. Os cervejeiros artesanais americanos estão começando a superar os grandes no controle de qualidade. Há pouquíssimo tempo, a grande indústria era definitivamente muito melhor do que nós. Isso não é mais verdade hoje. Não nos EUA. Se olhar resultados de laboratório, eu sei que os meus números são melhores do que os números deles - porque eu sei os números deles. Esse não é o tipo de conversa divertida para o público, mas é muito importante."
Isso explicaria a constante diferença entre lotes de muitas de nossas brejas? Acredito que sim...