- Postagens: 1561
- Obrigados Recebidos: 44
Fernando M Pacheco escreveu: Quero aproveitar a presença de todos para jogar na mesa um assunto correlato.
Costumo acompanhar as colunas sobre cervejas nos cadernos de gastronomia dos jornais Folha de SP e Estado de SP.
Gosto muito do trabalho da Heloisa Lupinacci, na coluna/blog Só de Birra, do Estadão. Cada vez mais aprofundada, ela tem emplacado matéria até na capa do caderno Paladar. Duas semanas atrás havia uma matéria bem extensa sobre cervejas para o inverno, com avaliação de muitos rótulos.
Em contrapartida a coluna do Sady Homrich no caderno Comida da Folha de SP é de uma pobreza decepcionante. Além de sair apenas a cada duas semanas nunca vai além do superficial. Na coluna de hoje ele fala da Baden Baden e do Mr. Beer.
E vocês, o que acham?
Thiago Alves escreveu: Gustavo, o que o Ricardo apresentou é exatamente a realidade.
Entendo o seu real questionamento, mas você está colocando a coisa muito preto no branco mesmo.
A própria Ambev, que você cita traz boas cervejas especiais em seu portfólio de produtos. Se for assim ninguém pode falar da Baden Baden ou da Eisenbahn porque são de propriedade da Brasil Kirin, que é outra mega player do mercado global.
Se for tudo tão preto no branco, vamos falar que essas duas cervejarias, por exemplo, não são mais artesanais? Não merecem pertencer a este meio? Perderam a qualidade? Acredito que não, muito pelo contrário, mantiveram a qualidade e ficaram ainda mais acessíveis, mas isso é outro tópico.
Retornando ao debate proposto aqui, a resposta do Luan foi bem elucidativa. Foi convidado por uma grande cervejaria e falou de algo ainda assim artesanal. Nem sempre a marca mãe, é a única interessada em aparecer, ainda que seja a anfitriã.
Eu te fiz uma pergunta neste debate que até agora você não respondeu. Se você receber de brinde algo bem interessante, como por exemplo a Dark Lord (em que sonho isso seria possível, mas ok, estou tornando o exemplo radical justamente para ver como o dedo iria coçar mais, ainda que na essência, aceitá-la seja igual a aceitar qualquer outra coisa). Você aceitaria se fosse blogueiro ou iria recusar sob o pretexto de ser um publieditorial?
Você está tão apegado a sua crítica que não vê o outro lado da moeda. Quando o Ricardo menciona que aceitar determinados convites passa por relacionamento, ele está certo. Afinal é por eles que podemos evoluir em muitas coisas em qualquer aspecto das nossas vidas.
Copyright ® 2007-2024 BREJAS - Todos os Direitos Reservados