Lucas, parabéns pelo tópico, muito interessante as histórias do pessoal!
Guima:Tive "só" 7 fraturas na face esquerda com explosão de zigomático e tals (quem é da área vai entender), fiz 4 ou 5 cirurgias e até hoje carrego marcas físicas desse acidente (no encontro vocês vão ver) e só agora estou terminando meu tratamento, tem uma cirurgia ai pra sair.
Eu entendo Guima, apesar de eu ser ortodontista, meu sócio é cirurgião buco-maxilo-facial e eu entro em algumas cirurgias com ele onde há necessidade posterior de intervenção ortodôntica. Eu também sofri dois acidentes aos 18 e 19 anos, mas felizmente nada aconteceu além de ferimentos leves, mas me lembro da sensação de dois capotamentos. Terrível. Nada como amadurecer, não é?
Falando de coisas boas, INFLUÊNCIA, ou pode-se dizer, INICIAÇÃO. Diferente do que o pessoal relata, comecei tarde, com 16 anos senti-me bêbado com uma batida de côco, depois dei minha primeira vomitada com 17 bebendo CAPETA (vodka barata, achocolatado, canela, pó de guaraná e leite condensado, acho). Odiava cerveja apesar de ter um pai, na época bebedor de Malt 90 (Lembram?), mas aos poucos fui passando mal e VOMITANDO com tudo, whisky com coca, bomberim (pinga com groselha), vinho (ruim e licoroso em excesso), e outras porcarias, até que com uns 20 anos, experimentando uma cerveja aqui e outra ali, virei bebedor de cerveja e só cerveja. A faculdade, assim como o confrade Fabio Castelucci, veio a consolidar tal fato. Claro que naquela época era "brazilian corn beer". Meu aprofundamento em cervejas veio do antagonismo com meu pai, bebedor desde sei lá quanto tempo atrás. Observando-o achei ele e seus amigos brahmeiros muito interessados em discutir qual seria a melhor das cervejas (claro que resumiam-se em BCB, Brasilian Corn Beer). Na época eu estava me acostumando e bebendo Heineken. Eu recebia altas críticas dos bebedores de BCB que chamavam minha breja de porcaria. Decidi então, estudar e experimentar o assunto e descobri um mundo totalmente diferente daquilo que eu achava que era cerveja. Hoje tenho a certeza que meu pai e seus amigos, profundos conhecedores de BCB, não podem ser cervangelizados, pois tem a mente fechada para AROMA E SABOR, já que suas cervejas não os possui.
Marcussi escreveu em outro tópico:Considerei uma vitória quando, após provar algumas das cervejas da lista, uma amiga minha disse: "se isto aqui se chama cerveja, então Brahma e afins tem que ter outro nome!"
Esse é um pensamento que eu queria para todas as pessoas que tento cervangelizar.
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