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Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Posso ser sincero? Eu já fui em alguns desses festivais (a saber, duas edições do Brasil Brau) e, do meu ponto de vista como consumidor, acho um belo programa de índio. Você paga (e paga caro) para ficar andando de stand em stand, pegando fila, se espremendo para conseguir um copo de chope, passando calor, e se convence de que valeu a pena porque você bebeu X ou Y cervejas difíceis de encontrar no mercado a preços acessíveis. Mas o que você deixa para lá é o fato de que você bebeu umas 10 cervejas diferentes no mesmo dia, quase por compulsão, e que, depois do terceiro copo, todas tinham mais ou menos o mesmo gosto.
Eu cheguei a um ponto da minha vida em que não tenho nenhum interesse nessa sanha quantitativa. Prefiro apreciar uma boa cerveja em boa companhia, com calma e degustando para valer, com uma boa conversa para acompanhar, do que mandar para baixo 20 cervejas diferentes na pressa, sem conseguir apreciar direito o que estou tomando, sem estar num contexto agradável para mim. E posso dizer com convicção que aprendo muito mais com uma degustação bem feita do que com 20 mal-feitas. Mas enquanto o público achar que está legal beber um caminhão de cervejas diferentes para ser mais descolado, esses festivais caros e sem graça vão continuar valendo a pena para os organizadores.
Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Prefiro apreciar uma boa cerveja em boa companhia, com calma e degustando para valer, com uma boa conversa para acompanhar, do que mandar para baixo 20 cervejas diferentes na pressa, sem conseguir apreciar direito o que estou tomando, sem estar num contexto agradável para mim. E posso dizer com convicção que aprendo muito mais com uma degustação bem feita do que com 20 mal-feitas.
Fernando Pires escreveu: os festivais, mesmo cheios, são uma oportunidade de conhecer pessoas com gostos parecidos; fazer novos amigos; escutar música ao vivo, etc
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