Eu já discordo de grande parte das opiniões. O Renatão tá certo, geralmente o carro-chefe é o lúpulo. Mas muitos não consideram a escola americana como uma escola de fato e sim uma reprodução dos estilos do velho mundo (principalmente os ingleses), com uma carga de lúpulos mais abusiva e na grande maioria das vezes, americanos. Mas eu tenho que discordar que são todas iguais. A Anderson Valley foi a que menos gostei, mas eu acho a Oatmeal Stout que veio, extremamente equilibrada. As Flying Dog, de fato são mais extremas, mas acho que os caras conseguem unir o extremismo a um bom equilíbrio, vide sua Imperial Porter e sua Barley Wine, que são estilo que TEM AMARGOR ALTO POR NATUREZA, mas para o meu paladar, em nenhum momento era agressivo. Das Rogue que eu tomei, destaco como diferencial sua Brown Ale com avelã, que com certeza não tem o lúpulo como ingrediente principal. Pra falar a verdade das 5 que eu provei, acho que só a Brutal Bitter que é um pouco Bitter demais. E as Brooklyn acho que é a opinião mais unânime de todas. Com certeza é a mais equilibrada de todas as cervejarias americanas que chegaram no Brasil, principalmente por ter um crítico deste exagero americano a frente de suas receitas.
E sobre as Brewdog eu fico meio dividido. Achei a Imperial IPA deles muito boa. Extrema e equilibrada, não chega nem perto de passar a sensação dos 150 IBU. Mas recentemente provei a Paradox e a Tokio e achei bem desarmônicas. A linha da Ola Dubh dá um pau nelas.
No geral, eu acho que as americanas aqui no Brasil tem rótulos bons e rótulos que ficam mais abaixo para a maioria, como a maioria das cervejarias de outras nacionalidades. Mas dizer que são todas iguais é um exagero, ao meu ver.