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Thomas Hardy's Ale
Hot
Mauricio Beltramelli
Updated
05 de Maio de 2024
Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Uma verdadeira raridade. Assim, muitos definem esta fantástica cerveja produzida na Inglaterra, sempre safrada e numerada em seu rótulo. De coloração marrom e pouca espuma, ela é licorosa e tem um sabor extremamente complexo, podendo ser apreciada após um jantar especial. Os sedimentos que ficam depositados no fundo da garrafa, provenientes do processo de fermentação, não devem ser servidos.
Avaliações dos usuários
45 avaliações
Avaliação Geral
4.4
Aroma
9/10(45)
Aparência
4/5(45)
Sabor
18/20(45)
Sensação
4/5(45)
Conjunto
9/10(45)
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Avaliação Geral
4.4
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Versão 2018. Envelhecida em barris de scotch whiskey. Tivera corpo mais alto seria melhor ainda.
(Atualizado: 19 de Julho de 2021)
Avaliação Geral
4.3
Aroma
8/10
Aparência
3/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
A Thomas Hardy's Ale é uma icônica Barleywine produzida originalmente pela (extinta) cervejaria Eldridge Pope em Dorchester, na Inglaterra. Criada em 1968 como tiragem única, a ideia era homenagear o renomado escritor e poeta inglês Thomas Hardy em face do festival que celebrara a memória do quadragésimo aniversário de sua morte. Isso porque em seu livro, "The Trumpet-Major", Hardy se referira de forma elogiosa às cervejas fortes da cidade. A iniciativa foi um sucesso e o rótulo se tornou item de colecionador.
Um segundo lote da T. Hardy's Ale só veio ao mundo em 1974. A partir desta data a produção seguiu quase que anualmente até 1999, sendo então descontinuada. O motivo? Elevado custo para produzi-la. E não demorou muito para que, no ano seguinte, a cervejaria inteira acabasse fechada.
À essa altura, porém, o icônico rótulo era já cultuado por apreciadores de todo o globo. Sua fama de evoluir bem com o tempo fomentava o desejo dos aficionados.
Tendo isso em vista, uma importadora norte-americana decidiu comprar a receita e os direitos de uso da marca. Assim, em 2003, o rótulo ressurgiu no mercado sendo produzido de forma terceirizada pela cervejaria inglesa O'Hanlon's, no condado de Devon. A produção seguiu ali firme até 2008, sendo então encerrada. Pela segunda vez, esta aclamada cerveja havia morrido.
Mas eis que, em 2012, a importadora italiana Interbrau adquiriu a receita e os direitos de uso da marca. Uma nova versão estava por vir. A primeira leva desta "encarnação", no entanto, só chegaria ao público em 2015. Com produção terceirizada, ela foi e tem sido feita pela cervejaria inglesa Meantime, na cidade de Greenwich, com tiragem anual - ao menos em tese - até os dias de hoje.
THOMAS HARDY'S ALE (2007)
Versão feita pela antiga cervejaria O'Hanlon's; número de série Q 53207. No contra-rótulo consta a informação de que, uma vez refermentada na garrafa, a unidade tem potencial de evoluir como um bom vinho por pelo menos 25 anos.
*Apreciada em temperatura ambiente, a 12º C
Líquido de coloração marrom com tons rubi. Servido, não apresenta formação de espuma. Uma camada considerável de levedura e partículas fica depositada no fundo da garrafa.
No nariz, notas de compota de figo, calda de ameixa, tâmaras secas e cereja preta surgem entre nuances de caramelo e melaço. Esperado traço de oxidação permeia o conjunto e traz um quê de vinho Madeira. Uma acidez bem discreta sinaliza ao fundo.
Ao paladar mostra corpo alto, mas não tanto; textura similar a de um vinho do Porto. Qualquer carbonatação que aqui já tenha existido, há tempo, é coisa do passado: cerveja totalmente sem gás.
O sabor vai na linha do aroma, com muita fruta (figo, ameixa, cereja) toques de caramelo, um pouquinho de acidez e um pouquinho de melaço. A sensação é quase agridoce, porem tudo equilibrado. Álcool muito bem inserido. O final é longo e licoroso. Agradável sugestão de vinho fortificado permanece no retrogosto.
Cerveja excepcional a reunir história e sabor: duas coisas que me fascinam no maravilhoso universo cervejeiro!
Um segundo lote da T. Hardy's Ale só veio ao mundo em 1974. A partir desta data a produção seguiu quase que anualmente até 1999, sendo então descontinuada. O motivo? Elevado custo para produzi-la. E não demorou muito para que, no ano seguinte, a cervejaria inteira acabasse fechada.
À essa altura, porém, o icônico rótulo era já cultuado por apreciadores de todo o globo. Sua fama de evoluir bem com o tempo fomentava o desejo dos aficionados.
Tendo isso em vista, uma importadora norte-americana decidiu comprar a receita e os direitos de uso da marca. Assim, em 2003, o rótulo ressurgiu no mercado sendo produzido de forma terceirizada pela cervejaria inglesa O'Hanlon's, no condado de Devon. A produção seguiu ali firme até 2008, sendo então encerrada. Pela segunda vez, esta aclamada cerveja havia morrido.
Mas eis que, em 2012, a importadora italiana Interbrau adquiriu a receita e os direitos de uso da marca. Uma nova versão estava por vir. A primeira leva desta "encarnação", no entanto, só chegaria ao público em 2015. Com produção terceirizada, ela foi e tem sido feita pela cervejaria inglesa Meantime, na cidade de Greenwich, com tiragem anual - ao menos em tese - até os dias de hoje.
THOMAS HARDY'S ALE (2007)
Versão feita pela antiga cervejaria O'Hanlon's; número de série Q 53207. No contra-rótulo consta a informação de que, uma vez refermentada na garrafa, a unidade tem potencial de evoluir como um bom vinho por pelo menos 25 anos.
*Apreciada em temperatura ambiente, a 12º C
Líquido de coloração marrom com tons rubi. Servido, não apresenta formação de espuma. Uma camada considerável de levedura e partículas fica depositada no fundo da garrafa.
No nariz, notas de compota de figo, calda de ameixa, tâmaras secas e cereja preta surgem entre nuances de caramelo e melaço. Esperado traço de oxidação permeia o conjunto e traz um quê de vinho Madeira. Uma acidez bem discreta sinaliza ao fundo.
Ao paladar mostra corpo alto, mas não tanto; textura similar a de um vinho do Porto. Qualquer carbonatação que aqui já tenha existido, há tempo, é coisa do passado: cerveja totalmente sem gás.
O sabor vai na linha do aroma, com muita fruta (figo, ameixa, cereja) toques de caramelo, um pouquinho de acidez e um pouquinho de melaço. A sensação é quase agridoce, porem tudo equilibrado. Álcool muito bem inserido. O final é longo e licoroso. Agradável sugestão de vinho fortificado permanece no retrogosto.
Cerveja excepcional a reunir história e sabor: duas coisas que me fascinam no maravilhoso universo cervejeiro!
Detalhes
Degustada em
18/Julho/2021
Envasamento
Volume em ml
250 ml
Onde comprou
Frangó, São Paulo - SP
Avaliação Geral
4.2
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
16/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Apresentou coloração âmbar turva com espuma bege de fina formação e média persistência. No aroma temos geleia de morango, leve caramelo, figos secos e açúcar mascavo. Na boca as notas permanecem, complementadas por leve tabaco e vinho do Porto. Tem bom corpo, baixa carbonatação e textura oleosa. Ótima receita.
Tomei a versão "Thomas Hardy Ale Vintage 2017"
Tomei a versão "Thomas Hardy Ale Vintage 2017"
(Atualizado: 07 de Abril de 2018)
Avaliação Geral
4.5
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Uma cerveja sensacional
No aroma destaca-se o caramelado/tostado lembrando creme brulé
O sabor segue o aroma com dulçor na medida certa
Alcool muito bem inserido
Experiencia Unica
No aroma destaca-se o caramelado/tostado lembrando creme brulé
O sabor segue o aroma com dulçor na medida certa
Alcool muito bem inserido
Experiencia Unica
Detalhes
Envasamento
Avaliação Geral
4.7
Aroma
10/10
Aparência
3/5
Sabor
20/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Cor cobre escura, turva. Creme de pouca formação porém ótima persistência (bolhas grandes). Aroma potente/bem esterificado (cereja, marmelada), com reminiscências a vinho do Porto. Encorpada. Sabor complexo, maltado intenso, bom dulçor (melaço), caramelo/toffee, frutas escuras (cereja, ameixa preta), licorosa, suave aquecimento alcoólico, baixa carbonatação e uma levíssima adstringência. Final prolongado de persistência frutada e sem amargor aparente. Que cerveja fantástica! Extremamente saborosa e muito complexa. Muita esterificação, aroma intenso e marcante, toques vínicos, paladar que remete a um refinado e elegante licor... adorei! Embora não seja "equilibrada", é deliciosa sem ser enjoativa. Impressionante como se conserva - e se desenvolve - com o tempo. Pena que esta jóia rara não seja mais produzida... :(
Safra: 2007
Números de série: Q53167 e Q53178
Safra: 2007
Números de série: Q53167 e Q53178
Detalhes
Degustada em
24/Setembro/2016
Envasamento
Volume em ml
250 ml
Onde comprou
Frangó
Preço
R$ 90,00