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Stone Sublimely Self-Righteous Ale
Informações
We're brewers whose substantial mettle and idiomatic approach to brewing allows us to consistently create works of art such as this justifiably self-righteous ale. Its bitterness hits our sweet spot. Its blackness lightens our hearts. Its liquid dichotomy pulls it all together in this sublimely sacrosanct ale. Yes, we damn well know our stuff here at Stone, and it would be irresponsible of us not to acknowledge how remarkable this heavenly creation of ours is. Thus the name we are compelled to give it --- Stone Sublimely Self-Righteous Ale --- serves as a reminder of just how good we are, in both liquid and verbal form. We're certainly not perfect. Too often, we allow our modesty to get the best of us as we're simply not inclined towards senseless braggadocio. When you're good, you're good. And when you do something great, the least you can do is acknowledge it. Others benefit from knowing. In this case, we find that we are compelled to point out how amazing this ale is that we rightly call the Stone Sublimely Self-Righteous Ale. First brewed in 2007 as the Stone 11th Anniversary Ale, this ale was an instant hit. With us. Other folks with great taste loved it too, but we were focused on how much we liked it, and we felt it was truly sublime. That euphoria didn't last long though, as it was soon replaced with the grim reality that when we sold out of it there wouldn't be any more. For us. And that was simply unacceptable. So, we are now blessing ourselves, and you the enlightened, with this ale. Thusly, you may now revel in your own self-righteousness as you see fit with this glorious example of ours. You are genuinely welcome, as it is our pleasure.
Avaliações dos usuários
Aroma intenso com notas fortes de pinho, levedura voraz e toques terrosos.
Sabor também intenso com notas de saquinhos de chá, pinho, maltes tostados, alcaçuz, café, toronja, limão concentrado e carvão.
Retrogosto bem seco com um amargor eterno.
Corpo de leve a médio com carbonatação leve. Álcool de 8,7% está soberbamente escondido.
Uma Black IPA bem intensa, um suco de lúpulos com notas bem presentes de pinho. Apenas para lupulomaníacos e iluminados.
Ap.3,5 Ar.3,75 Sab.4,25 Sens.4 Cj.4,25
O símbolo oficial da cervejaria é uma gárgula de pedra representando uma figura demoníaca. Segundo explicações oficiais, a intenção seria a mesma das antigas gárgulas e quimeras, ou seja: lembrar as pessoas que o mal está sempre presente e por isso um contínuo estado de vigilância deve ser mantido. Neste caso, a vigilância seria contra os demônios do mundo cervejeiro, especificamente os conservantes, adjuntos e aditivos.
A "Sublimely Self-Righteous Ale" foi lançada originalmente em 2007 em edição comemorativa dos 11 anos da cervejaria. Por causa do grande sucesso que obteve, em pouco tempo acabou entrando na linha fixa.
Líquido castanho escuro, virtualmente preto e opaco. O colarinho bege abundante exibe belíssima cremosidade e longa duração.
Aroma intenso, incrivelmente marcado por traços frutados e herbáceos de lúpulo. Nuances de laranja caramelizada, tangerina e maracujá vão dando lugar a forte pegada de pinho e grama conforme o tempo passa. Há ainda sutil toque mentolado além de uma discretíssima torrefação. Talvez de olhos fechados seria difícil supor tratar-se uma IPA escura. Fabuloso!
Ao paladar, logo se vê uma cerveja de extrema presença. De corpo médio/alto entrega estupendo equilíbrio entre o dulçor tostado do malte e o resinoso amargor de lúpulo. Notório gosto de grama atravessa o palato junto a toques de pinho e sumo de casca de laranja, o que gera suave adstringência. Aveludada, na boca apresenta carbonatação mediana com sensação alcoólica bem resolvida. O final amargo reúne apetitoso sabor de lúpulo conjugado a esparsas notas de torrefação, remetendo de leve a um pão queimado. Herbáceo e resinoso, o retrogosto tem média persistência.
Cerveja sólida de execução muito competente. Tomando por base unicamente as impressões desta cerveja, só posso dizer que todo o 'hype' que envolve a "Stone" provavelmente se justifica. Se tiver a oportunidade, não deixe de experimentar.
Detalhes
É produzida pela cervejaria Stone, sediada na Califórnia/EUA e que tem sua fundação datada em 1996, tendo por fundadores Greg Koch e Steve Wagner. Atualmente se destaca nos Estados Unidos e exporta para diversos países. No portfólio a gama de rótulos é enorme, mas ressalto a RIS, a Ruination IPA, a Arrogant Bastard Ale, as Vertical Epic, a Old Guardian, a IPA, a Smoked Porter etc.
Vintage 2011 - validade 28/12/2012. A garrafa é de 355 ml, cor marrom, rótulo gravado na garrafa com a famosa gárgula (de perfil) símbolo da cervejaria. Na tampa dourada a expressão: 'Stone's beers have been ranked among the best in the country & even the world' (The Sun Diego Union Tribune). Traduzindo: 'Cervejas Stone tem sido classificadas entre as melhores do país e até do mundo'. No contra-rótulo figura o texto acima que encerra a exaltação à cerveja e o orgulho pelo resultado obtido. Por fim a expressão 'Enjoy Fresh' (que não obedeci, mas deveria).
Vertida na taça revelou um líquido de coloração preta, opaco, com nuances amarronzadas e mínima translucidez ao ser posta contra a luz. Apresentou uma consistente espuma bege de boa formação, densa e medianamente volumosa, com bolhas médias e de satisfatória persistência, tendo desenhado algumas rendas pelas laterais da taça. Perlage (bolhas) perceptível, com dificuldade.
O aroma, apesar do tempo de guarda, ainda se apresenta com bom frescor e com ótima complexidade. Há notas maltadas com percepções de caramelo e torrefação que remetem a café e chocolate amargo e frutas escuras passas (ameixas). Ainda forte o caráter lupulado (IBU 90) ostenta um notas de gramíneas, pinho, resina e de frutado cítrico que remete à laranja e maracujá, além de álcool bastante saliente. No website da cervejaria consta a utilização dos lúpulos das variedades Chinook, Simcoe e Amarillo.
O líquido se apresenta com uma textura aveludada e as impressões olfativas se repetem no paladar com um início sutilmente adocicado proveniente de notas maltadas com percepções de caramelo e torrefação que remete a café e chocolate amargo. Na sequencia, de perfil claramente lupulado, assoma-se com mais intensidade um belíssimo caráter de lúpulo resinoso e cítrico com frutado que remete à abacaxi e maracujá, além de sensações de pinho e herbal (grama). O final é seco, agridoce e apresenta uma agradável picância - cortesia do álcool e dos lúpulos. O retrogosto traz tostado e amargor prolongado, catalisado tanto pela carga de lúpulos cítricos quanto pelo amargor inerente à torrefação. O álcool de ABV 8,7% é um coice de mula e fica no limiar entre o agradável aquecimento e o roubar a cena. O corpo é médio-alto e a carbonatação é média. A drinkability é ótima - cerveja potente, mas extremamente fácil de beber!
Degustação altamente prazerosa, proporcionada por um conjunto robusto e com ótima e rica base maltada a lastrear o caráter extremamente lupulado.
Recomendo muito!
O aroma é bem lupulado e cítrico.
Sabor com amargor intenso dos lúpulos, potente e com alto teor alcoólico bem inserido, malte torrado e um cítrico também é perceptível com notas de maracujá e grapefruit.
Retrogosto longo amargo e tostado.
Essa foi a primeira desse estilo Black IPA que provei, não achei muita coisa, um pouco desequilibrada...
Detalhes
Quanto ao aroma, essa é uma cerveja que logo demonstra muita potência. Forte carga lupulada presente desde a abertura da garrafa (Chinook, Simcoe e Amarillo), com notas de frutas cítricas, como maracujá, abacaxi, laranja, grapefruit, além de grama, pinha/resinoso, aniz/menta. Base maltada menos aparente (fica mais nítida com o aumento da temperatura), mas ainda assim presente, trazendo um pouco de malte tostado, café, chocolate, madeira e frutas escuras (ameixas). Conjunto sem off-flavors, extremamente saboroso, dominado no começo por lúpulo, mas no final por tons tostados.
Na boca, a profunda doçura inicial do malte é logo deixada em segundo plano devido a um amargor extremo e resinoso, muita pinha, eucalipto e herbal, que acabam predominando no gole, afinal de contas é uma IPA (ou IBA) e da Stone. O dulçor remete a chocolate ou um pouco de toffee, syrup e açúcar queimado. Final bem doce, denso e melado. Picância proveniente tanto de lúpulos quanto de álcool, esquentando discretamente e remetendo a menta e aniz. Retrogosto prolongado, seco, cítrico e muito defumado, com muita sensação de malte tostado, espresso/chocolate, tons resinosos e lúpulo bruto/fresco/pellet. Cerveja de corpo sedoso, macio e aveludado. Carbonatação mediana, sem interferir no percepção das notas, porém refrescante e que contribui para a maciez. Álcool perceptível, mas muito bem inserido no conjunto. Drinkability boa, saborosa e refrescante, com uma secura final que chama novos goles, porém limitada pela personalidade forte da cerveja.
Essa Sublimely Self-Righteous Ale da Stone é uma senhora cerveja, uma fantástica India Black Ale (detesto usar o termo IPA para uma cerveja escura). Não seria errado classificá-la como Double IBA ou Imperial IBA, se bem que muitas IBA's costumam ser realmente potentes e exageradas como esta. Mas esse rótulo é um benchmark, uma referência no estilo. Raramente se vê uma cerveja desse tipo com tamanha harmonia entre lúpulo extremo e malte muito tostado e robusto (quase uma Stout). Mesmo com tanto dulçor, ela não enjoa, não cansa. A menos do teor alcoólico, dá para se tomar mais e mais deste rótulo. Cerveja completamente recomendada, que foi degustada já deixando saudades...