Mais uma das que estava presente na minha "wishlist" da cervejaria novaiorquina. Talvez essa seja a mais diferente das Brooklyn, justamente por não trazer a característica que ficou mais marcada para mim em suas cervejas: o equilíbrio.
Sua coloração é cobre, levemente puxado para o alaranjado e apesar de se formar em baixa proporção e ter baixa duração, tem um dos cremes mais "abundantes' que já vi no estilo e deixa apenas uma renda belga remanescente.
O que mais me surpreendeu na Monster Ale, é o jogo de lúpulos aromáticos usados, extremamente delicados, puxando para o frutado. Hora eles trazem frutas vermelhas, hora chegam com presença mais cítrica de laranja e tangerina, além de trazer uma leve lembrança de pêssego para fechar o frutado. Há uma presença de caramelo e mel, que acaba ficando em segundo plano, devido a supremacia frutada. O herbáceo também fica em segundo plano, acompanhado de uma nota alcoólica relativamente forte.
O paladar entra novamente com toda a potência frutada, principalmente trazendo traços mais marcantes de frutas vermelhas. O malte marca uma presença sutil de caramelo. Mais a frente as notas cítricas vão surgindo, com sugestões de laranja. o final é o ponto fraco talvez. Há boa presença condimentada do herbáceo, deixando esta Barley Wine mais amargas do que muitas no estilo, e de especiarias (cravo) e o álcool que vem com potência bem elevada, chegando a roçar um pouco na garganta e no meu modo de ver, acaba sendo o calcanhar de aquiles da cerveja. O corpo é realmente licoroso como há de ser. Tenho mais uma garrafa de Monster Ale guardada e minha esperança é que ela evolua bem, para amenizar um pouco a potência alcoólica excessiva e quem sabe dar um up na complexidade, que diga-se de passagem, já não é pouca coisa.
Mais uma opçao de Barley Wine que chega ao nosso mercado, talvez uma versao um pouco mais extremista devido a quantidade de lupulo presente mas ainda assim vale a pena experimentar.
No aroma, sentimos a presença do alcool (10,1%) e também a presença bem forte do lupulo e tambem uma presença mais frutada (que na agitaçao do ambiente foi o que pude distinguir)
A coloraçao é "cha mate" um pouco mais escura, com baixa formaçao de espuma de mediana duraçao.
No sabor, ela começa mais adocicada e logo evolui com a presença de malte e o alccol novamente se faz perceber, o conjunto equilibra com a profusao de lupulo no final que faz com que a cerveja termine bem mais seca, o retrogosto como nao poderia deixar de ser é bem amargo.
Sem duvida é uma boa barley wine, mas um tanto aspera para o meu paladar.
Bom creme, denso mas de pouca persistência, bege. Cor cobre de aspecto denso. Aroma de lúpulo frutado. No sabor o lúpulo se destaca, o álcool está bem presente, logo vem um adocicado com notas de mel. Potente e equilibrada. Bom corpo, Retrogosto bem amargo e duradouro.
Seguindo a tradição das barley wines lupuladonas das novas artesanais do Tio Sam (a Flying Dog Horn Dog está aí e não me deixa mentir), essa "monstrinha" é de responsa.
Contrariando a escrita do estilo, o creme é denso e persistente, coroando o líquido ocre. No aroma, uma festa de nozes, madeira, vinho do Porto, cassis e frutas vermelhas, especialmente cerejas. O lúpulo Cascade se faz sentir, mas menos assertivamente.
Na boca, o dulçor dos maltes domina as sensações, formando um corpo licoroso e aveludado. A potência alcoólica se faz sentir tanto no aroma quanto no sabor, produzindo uma agradável sensação quente.
A surpresa vem com o seco do final, quebrando o dulçor que parecia excessivo.
Segundo a cervejaria, a breja tem estrutura para evoluir na garrafa ao longo do tempo.
Definitivamente uma grande cerveja, ideal para ser apreciada com calma e em copos de boca larga, a fim de sentir-se seus complexos aromas durante a degustação.