Mikkeller 1000 IBU
Informações
At the end of February Mikkelers IBU 1000 will be available in Denmark and abroad/domestically as well as internationally. Even though this beer has been called the hoppiest in the world numerous times and even though it was debated vigorously on beer blogs prior to its release date around the world, the story about the IBU 1000 cannot be told properly without the information that Mikkellers intention was never solely to brew a beer with an extremely high IBU. The purpose of this project was to brew a beer with an impressive IBU that at the same time was relatively easy to drink. And that is exactly what Mikkeller has done with this beer.
Because – believe it or not – this beer is actually very well balanced. Residual sweetness contrasts nicely with the bitterness from hop and the result is a beer, that is much easier to drink than what you would assume.
The name IBU 1000 refers to the theoretical IBU of this beer. There are physical limits to how much bitterness beer can soak up. For the benefit of those especially interested in the process of brewing we can tell you that 6½ kilogram of alpha-acid extract was used og 10 kilograms of simcoe-pellets per 1000 liters beer! This means that ”easy to drink” is only for the hardcore hopheads....
Avaliações dos usuários
Aroma robusto de malte, herbal e cítrico.
No sabor, o malte caramelo pujante faz uma cama absurda prum amargor massivo herbal e resinoso.
Corpo um pouco pesado, cuja robustez esconde o teor alcoólico. Carbonatação suave e fim bem seco.
Por se tratar de um conceito-desafio, o resultado é excepcional: Imperial IPA intensa, mas razoavelmente equilibrada e fácil de tomar. É uma boa experiência.
É cria da Cervejaria Mikkeller, fundada em 2006 na cidade de Copenhagen/Dinamarca por Mikkel Borg Bjergsø, então professor do ensino médio de matemática e física, e pelo jornalista Kristian Klarup Kellercujo. A produção das cervejas Mikkeller, exportada para mais de 40 países, se dá de forma nômade, utilizando as instalações de outras cervejarias o que acaba por divulgá-las e avalizá-las, além de economizar o dinheiro que corresponderia à montagem de instalações próprias. Há ainda bares Mikkeller em Copenhagen, Estocolmo, San Francisco e Bangkok. O portfólio é vastíssimo, com cervejas especiais (brassagem única), sazonais, comemorativas e continuadas. Este é o quinto rótulo que degusto, mas tenho na adega algumas joias: Beer Geek Brunch, ‘X’ Imperial Stout, Black Hole, George, linha Forêt, Nelson Sauvin, Cù’t Cà Phê Bia e outros.
Vintage 2010 – validade 11/07/2015. A garrafa é de 375 ml, cor verde, tampa dourada e vem embrulhada em um papel (além de embelezar o produto protege o líquido da luz). O rótulo é bonito e criativo e assim como o embrulho externo se apresenta na cor verde com algumas faixas pretas na diagonal. Traz em letras grandes o nome da cervejaria e o nome do rótulo – ‘1000 IBU’. Merece destaque a figura dum sujeito mascarado carregando um saco com a inscrição‘hops’ – por certo um ladrão de lúpulos. No contra-rótulo, em dinamarquês, menção aos ingredientes (lúpulo, água, lúpulo, malte, lúpulo, fermento e lúpulo), à graduação alcoólica (ABV 9,6%) e à Escala IBU (1000).
Vertido na taça o líquido revelou uma coloração acobreada, talvez um alaranjado mais escuro, de turbidez mediana e com sedimentos no fundo da garrafa/em suspensão. A espuma se revelou de matiz bege, com razoável formação e boa cremosidade; a persistência do creme foi mediana e foram desenhadas algumas rendas pelas laterais da taça. Por fim, uma camada tampão restou perene sobre o líquido. Perlage (bolhas) perceptível.
O aroma desprende bem e com ótima intensidade, tendo revelado notas maltadas com reminiscências de caramelo, tostado e nozes, aliado a um potente aroma lupulado que remete à herbal (grama), resinoso e frutado cítrico de tangerina, grapefruit e maracujá. O álcool é saliente e volatiza bem.
No paladar o líquido se apresenta aveludado e referenda a potência amarga sinalizada no olfato. Apenas o início tem algum dulçor, com notas maltadas de tostado, caramelo e nozes, mas que rapidamente jaz soterrado por uma carga possante de lúpulo com sensação de grama, resina, maracujá, grapefruit e tangerina. O final se apresenta amargo, seco e um pouco adstringente e o retrogosto é amargor puro! O Corpo é médio-alto e a carbonatação é média. O álcool de ABV 9,6% é potente, mas não agride e proporciona agradável aquecimento. A palatabilidade é ótima – breja fácil de beber, sobretudo para os que flertam com cervejas hiper lupuladas.
O conjunto se mostrou encorpado e um tanto bruto no amargor, mas não agressivo ou desequilibrado. Certamente entrou no rol das melhores Imperial IPA que já bebi. Fico imaginando o quão melhor seria se a tivesse sorvido fresca, sem impor-lhe esse período de guarda.
Deguste!
Detalhes
Na boca é equilibrada, o amargor não aparece tão intenso inicialmente mas dá suas caras com toda força no retrogosto.