Tupiniquim Lógica Absurda
Jefferson Chicone
Updated
12 de Julho de 2019
Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
IBU
IBU (International Bitterness Unit) é a unidade de amargor da cerveja. Quanto mais alto o número, mais amarga é a cerveja.
Ativa
Sazonal
Copo ideal
O projeto começou a se desenvolver quando a cervejaria gaúcha Tupiniquim convidou a Mestre Cervejeira e doutoranda em Engenharia Química Amanda Reitenbach para uma cerveja colaborativa. Amanda escolheu o estilo Berliner Weisse, já que era um estilo que ela se interessou muito em conhecer e entender melhor enquanto morava em Berlim. Berliner Weisse é um estilo que nasceu nesta cidade, onde até hoje é tradicionalmente consumida misturada com um tipo de xarope. Mas para este projeto a ideia era fazer uma releitura do estilo com uma receita bem irreverente.
A cerveja criada tem duas frutas naturais como ingredientes: ameixa vermelha e framboesa. Estes ingredientes conferem à cerveja notas intensas de frutas vermelhas no aroma e sabor, característica cítrica e acidez. O dry hopping foi feito com a adição de dois lúpulo alemães - Hallertau Blanc e Hull Melon - Seu teor alcoólico é de 3,5%.
Irreverentes também são o nome e o rótulo desta cerveja. Lógica absurda é como Lewis Carrol definiu as histórias de Alice no País das Maravilhas, que foi fonte de inspiração para Amanda neste projeto, como ela explica:
“Apesar de ser uma história cheia de absurdos, também há muita lógica e matemática em seu contexto. Por ser uma de minhas histórias preferidas, eu queria trazer o seu conceito para este projeto. A Lógica Absurda traz a lógica de uma Berliner Weisse, mas é também experiência meio maluca, diferente do esperado com exóticos ingredientes e dry hopping. Bem diferente do que se tem hoje no mercado”.
Amanda também queria este conceito refletido no rótulo da cerveja, e por isso convidou o ilustrador e amigo Ciro Bicudo para participar do projeto. Ele conta como foi o processo criativo:
“Quando recebi o convite da Amanda Reintenbach para criar a arte da Lógica Absurda, a proposta era algo mais abstrato e livre. As referências do projeto eram do filme Alice no País das Maravilhas e o projeto de arte que o Salvador Dali tinha feito com o tema do filme. Para a arte desse rótulo eu teria algo com texturas e estética diferentes do que eu venho produzindo para o mercado atualmente. Em uma busca nos meus trabalhos experimentais e estudos eu tinha algumas coisas que se encaixavam com o projeto, seria uma ruptura de estética. O desafio de ter muita liberdade se tornou o melhor ingrediente para essa arte - poder voltar para onde tudo começou como artista, pintar com tintas e experimentar processos que até então estavam nos cadernos e zines. Todo o trabalho foi pintado em papel, com tintas aquarela, ecoline e nanquim. Gostei muito de poder apresentar algo como o artista gráfico que estava guardado no labo B das minhas criações. A arte sempre tem uma lógica absurda para nós artistas.”
André sócio da Tupiniquim conta: "Tivemos a idea de convidar a Amanda, por acompanhar seus estudos e com isso sabíamos que poderíamos aprender algo nessa troca de informações sempre que se faz projetos juntos. A escolha da Berliner veio de forma natural e até esperávamos devido a influência alemã"
A Tupiniquim Lógica Absurda é uma edição limitada e estará no mercado no início de Julho e com lançamento essa semana em Florianópolis e São Paulo.
A cerveja criada tem duas frutas naturais como ingredientes: ameixa vermelha e framboesa. Estes ingredientes conferem à cerveja notas intensas de frutas vermelhas no aroma e sabor, característica cítrica e acidez. O dry hopping foi feito com a adição de dois lúpulo alemães - Hallertau Blanc e Hull Melon - Seu teor alcoólico é de 3,5%.
Irreverentes também são o nome e o rótulo desta cerveja. Lógica absurda é como Lewis Carrol definiu as histórias de Alice no País das Maravilhas, que foi fonte de inspiração para Amanda neste projeto, como ela explica:
“Apesar de ser uma história cheia de absurdos, também há muita lógica e matemática em seu contexto. Por ser uma de minhas histórias preferidas, eu queria trazer o seu conceito para este projeto. A Lógica Absurda traz a lógica de uma Berliner Weisse, mas é também experiência meio maluca, diferente do esperado com exóticos ingredientes e dry hopping. Bem diferente do que se tem hoje no mercado”.
Amanda também queria este conceito refletido no rótulo da cerveja, e por isso convidou o ilustrador e amigo Ciro Bicudo para participar do projeto. Ele conta como foi o processo criativo:
“Quando recebi o convite da Amanda Reintenbach para criar a arte da Lógica Absurda, a proposta era algo mais abstrato e livre. As referências do projeto eram do filme Alice no País das Maravilhas e o projeto de arte que o Salvador Dali tinha feito com o tema do filme. Para a arte desse rótulo eu teria algo com texturas e estética diferentes do que eu venho produzindo para o mercado atualmente. Em uma busca nos meus trabalhos experimentais e estudos eu tinha algumas coisas que se encaixavam com o projeto, seria uma ruptura de estética. O desafio de ter muita liberdade se tornou o melhor ingrediente para essa arte - poder voltar para onde tudo começou como artista, pintar com tintas e experimentar processos que até então estavam nos cadernos e zines. Todo o trabalho foi pintado em papel, com tintas aquarela, ecoline e nanquim. Gostei muito de poder apresentar algo como o artista gráfico que estava guardado no labo B das minhas criações. A arte sempre tem uma lógica absurda para nós artistas.”
André sócio da Tupiniquim conta: "Tivemos a idea de convidar a Amanda, por acompanhar seus estudos e com isso sabíamos que poderíamos aprender algo nessa troca de informações sempre que se faz projetos juntos. A escolha da Berliner veio de forma natural e até esperávamos devido a influência alemã"
A Tupiniquim Lógica Absurda é uma edição limitada e estará no mercado no início de Julho e com lançamento essa semana em Florianópolis e São Paulo.
Avaliações dos usuários
18 avaliações
Avaliação Geral
3.6
Aroma
7/10(18)
Aparência
4/5(18)
Sabor
14/20(18)
Sensação
4/5(18)
Conjunto
7/10(18)
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Avaliação Geral
3.9
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
15/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Aroma frutado e cítrico. Sabor acompanha o aroma, com corpo leve. Uma bela cerveja para refrescar.
Avaliação Geral
3.7
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
14/20
Sensação
4/5
Conjunto
7/10
boa surpresa de uma promoção do Pão de Açúcar, essa Tupiniquim é uma saborosa mata-sede berlinense. cheira muito bem (tem aroma de fruta no pomar, veja você), é bonita no copo e tem um sabor que casa bem o azedinho/ácido e o frutado, com bastante leveza. de absurda, essa cerveja não tem nada; pela lógica, deveria virar um hit e constar de tudo quanto é estabelecimento, inclusive na pressão. não deixe passar em branco!
Avaliação Geral
3.6
Aroma
7/10
Aparência
5/5
Sabor
13/20
Sensação
4/5
Conjunto
7/10
Gostei da proposta, frutada e ácida, leve de se beber e com as presenças marcante das frutas vermelhas, principalmente da amora!
Detalhes
Degustada em
27/Janeiro/2019
Envasamento
Volume em ml
310 ml
Onde comprou
Extra Varzea Grande,MT
Preço
9,00
(Atualizado: 06 de Janeiro de 2019)
Avaliação Geral
3.8
Aroma
7/10
Aparência
5/5
Sabor
15/20
Sensação
4/5
Conjunto
7/10
Mais um rótulo da Tupiniquim, cervejaria de Porto Alegre.
Desenvolvido em parceria com a engenheira química/expert em cervejas Amanda Reitenbach, trata-se de uma Berliner Weisse com adição de ameixa vermelha, framboesa e "dry-hopping" de lúpulos Hallertau Blanc e Hull Melon. Com temática inspirada em "Alice no País das Maravilhas", o rótulo foi lançado em 2016 como edição limitada, se tornando, mais tarde, parte da linha fixa.
Líquido brilhante de coloração rubi. Servido, forma espessa camada de espuma rósea persistente.
No nariz, notas de framboesa, ameixa, leve maçã e panificação surgem entre moderado traço de ácido lático. Certa lembrança de iogurte com frutas vermelhas se faz presente.
De corpo baixo e carbonatação altíssima, na boca destaca a acidez lática em meio toques de massa de pão. Framboesa e ameixa aparecem contidas, bem mais sutis do que o aroma sugeria. Um azedinho gostoso marca o final seco e refrescante, ligeiramente salgado.
Ótima Berliner com frutas. Deve harmonizar bem com um cheesecake de limão.
Desenvolvido em parceria com a engenheira química/expert em cervejas Amanda Reitenbach, trata-se de uma Berliner Weisse com adição de ameixa vermelha, framboesa e "dry-hopping" de lúpulos Hallertau Blanc e Hull Melon. Com temática inspirada em "Alice no País das Maravilhas", o rótulo foi lançado em 2016 como edição limitada, se tornando, mais tarde, parte da linha fixa.
Líquido brilhante de coloração rubi. Servido, forma espessa camada de espuma rósea persistente.
No nariz, notas de framboesa, ameixa, leve maçã e panificação surgem entre moderado traço de ácido lático. Certa lembrança de iogurte com frutas vermelhas se faz presente.
De corpo baixo e carbonatação altíssima, na boca destaca a acidez lática em meio toques de massa de pão. Framboesa e ameixa aparecem contidas, bem mais sutis do que o aroma sugeria. Um azedinho gostoso marca o final seco e refrescante, ligeiramente salgado.
Ótima Berliner com frutas. Deve harmonizar bem com um cheesecake de limão.
Detalhes
Degustada em
06/Janeiro/2019
Envasamento
Volume em ml
310 ml
Onde comprou
Supermercado Tauste, Marília - SP
Preço
R$ 16,98
Avaliação Geral
2.8
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
10/20
Sensação
3/5
Conjunto
5/10
A baixa avaliação deve-se muito mais a minha desqualificação no estilo do que algo realmente técnico. Avalio aqui se gostei ou não e, nessa linha, fico mais próximo de não gostar. Explico o porquê: primeiramente, é uma das cervejas mais ácidas que já tomei e olha que a comparo com algumas lambics. Se o estilo prescreve isso, ponto pra Tupiniquim, mas não gostei. Os aromas das frutas não se harmonizaram, deixando uma sensação não muito agradável de fermento, alcool e frutos 'passados'. Mais uma vez, se é pra ser assim mesmo, me desculpem, mas não me agradou. Enfim, é isso. É frutada sem ser doce; azeda sem ser potente; leve mas, por incrivel que pareça, não é refrescante. Enfim... é isso.