Cerveja degustada com a CCP. Noite de raridades belgas! Finalizamos as ``brejas de entrada`` com a Abt 12, para darmos continuaidade a noite. Belo exemplar de Dark Strong Ale! Coloração marrom escuro, espuma farta de ótima duração, alem do belo belgian lace, que não se desgrudou por nada. Aroma de frutas vemelhas, madeira, malte torrado e chocolate. O sabor segue o aroma, com uma textura bem aveludada. Ao longo do copo percebe-se sabores doces e levemente amargos, o alcool tambem fica mais perceptivel, porem, tudo muito bem equilibrado. Cerveja boa, mas nada além disso.
Realmente a fama dessa cerveja faz de sua degustaçãouma situção especial.
No copo ela é bonita (como a maioria das Dark Strong Ale), marrom escuro, com creme marrom, de média abundância, denso e persistente. As sensações que ela provoca por meio dos aromas e sabores são ricas, complexas e nobres. Sente-se, no aroma, frutas secas e frutas vemelhas, madeira, vinho do Porto e algo de torrado/chocolate. O sabor acompanha o aroma, e é doce no início, apresenta toda essa coplexidade de percepções e depois finaliza-se na boca em um amargor no ponto ideal. Os aromas e sabores são muitos e bem complexos, por isso uma degustação não transmite tudo que ela pode oferecer. É uma cerveja equilibrada e harmoniosa, mas o álcool, que é perceptível no aroma e sabor, causando certa picância, me incomodou no aroma em alguns momentos.
Enfim, uma cerveja que apresenta qualidade muito superior à média, mas que não sustentou a fama de lenda que carrega consigo, na minha opinião. No mesmo dia degustamos a Struise Pannepot 2008 e essa se mostrou muito mais incrível e surpreendente do que a West 12.
Sempre imaginei que fosse prova-la sozinho em algum bar na Belgica, sem ter a oportunidade de dividir minhas impressoes com alguem!!!
Nunca imaginei que faria isso na presença de tantos amigos... e ainda tive esse privilegio 2 vezes, e mais ainda, consegui um rarissimo exemplar para mim que abri no aniversario do meu pai... quer coisa melhor que isso?
O misticismo que envolve esta cerveja é unico, a ansiedade que todos sentimos logo que ela foi derramada... para logo depois atacar o copo que estava na nossa frente chegou a ser até engraçado!!!
Um a Um os confrades foram se calando logo que a tomaram, como que se estivessem tentando conversar com as papilas gustativas para entender oque se passava tal era a gama de sabores e emoçoes que explodia na boca de todos.
Esse brevissimo momento introspectivo logo foi quebrado por um barulho e uma alegre e frenetica discussao com todos querendo compartilhar oque haviam sentido!!!!
Na segunda vez que a provei estava melhor, mas sinceramente, fica dificil descrever tudo que ela nos passa.
A cor dela é escura, quase marrom, com boa formaçao de espuma. O aroma assim como o sabor é intenso, com ameixa, frutas vermelhas, vinho do porto, aveludada, tostado, ou seja, quase tudo que uma cerveja leva de ingrediente!!! Tudo isso na mais perfeita harmonia, vc sente todos os ingredientes individualmente e tudo ao mesmo tempo... maravilha.
É lógico que cada um achou algo diferente nela, mas todos concordaram que estavamos diante de algo realmente superior.
Para mim, muito mais que a cerveja, vai ficar gravada a experiencia, pois ela retrata bem tudo que uma cerveja pode e deve proporcionar, desde as sensaçoes gustativas até o ambiente descontraidoe o fato de toma-la entre amigos e em familia.
Simplesmente Perfeita, espero ter a chance de cruzar com ela novamente no meu caminho!!!
Terceira breja de uma sexta-feira 13, talvez, a breja mais cobiçada do mundo, a Westvleteren 12. Coloração escura com espuma de média formação e durabilidade boa. Aroma com notas bem maltadas, cravo, chocolate, tostado, ameixa, uva passa, algo citrico, caramelo, açucar mascavo, tostado e beeeem lúpulada, porém, equilibradas pelo seu dulçor. Notas que são fácilmente notadas em seu sabor. Corpo denso e licoroso, baixa carbonatação e final longo, alcool muito bem inserido. Honestamente, esperava um pouco mais, PARTICULAMENTE, prefiro a Rochefort 10 e a St Bernardus ABT 12, mas trata-se de uma baita breja.
