Tripel Klok

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Com uma tradição que remonta ao século XIX, a Boelens inovou nessa Klok. O diferencial foi ter utilizado além de diversos tipos de lúpulos, diferentes cepas de levedura. Aparentemente foi utilizada até mesmo alguma cepa de brettanomyces, as celebradas leveduras selvagens belgas. O resultado é uma tripel com um surpreedente frescor, deliciosas notas cítricas e refrescantes notas azedas.
Vertida apresentou uma coloração dourada clara mas intensa, suavemente turva e com carbonatação bem evidente. O creme se forma com grande exagero, branco e denso, com boa persistência e alguns belgian laces.
Aroma muito interessante, não tão intenso mas extremamente fresco. Alguns ésteres de banana e pêssego, notas cítricas, pão branco e interessantíssimas notas de laranja azeda lembrando brett.
No sabor tem uma leve entrada de malte branco, notas de frutas amarelas, notas cítricas e um final deliciosamente amargo e suavemente azedo. Esse azedinho permanece no aftertaste com boa profundidade catapultando a drinkability.
Corpo médio, carbonatação elevada e álcool imperceptível.
Não é uma Tripel tradicional, tomando um caminho mais leve, mas extremamente saborosa. Me agradou muito.

Dourada, meio alaranjada, com boa formação e média duração de espuma. Aroma leve de malte, frutas cítricas, damasco e lúpulo herbal.
Seu sabor segue o padrão das trippels, com as notas remetendo a laranja ou maracujá, exceto pelo lúpulo, bem presente se considerarmos o estilo. No início aparenta ser casca de laranja, mas após alguns goles o lúpulo toma conta, levando a um certo desequilíbrio (além de fugir do padrão). Média acidez e carbonatação média-alta.
Pode surpreender negativamente os fãs de trippel, caso não cientes do lúpulo apresentado por esta cerveja. Talvez seja uma característica dos cervejeiros da Boelens; degustei a Dubbel uma semana depois e a sensação lupulada foi ainda maior. No entanto não conheço as demais, como a Waase e a Bieken. Fica para a curiosidade de cada um.

Uma bela belga, bem suave, fácil de beber. Coloração dourada, palha, com grande turbilhonamento, espuma de grande formação sendo muito cremosa. Aroma cítrico, um leve toque de frutas secas. No sabor, o esperado, porem nao sendo tão cítrico, com grande carbonatação. Uma boa cerveja.

Uma cerveja meio estranha (não sei se intencional, ou por defeito mesmo).

A coloração é bem bonita, alaranjada, levemente turva, com bastante formação de espuma, daquelas que mantém uma fina camada por um longo tempo.

No aroma a coisa começa a complicar, pouco malte e um aroma que lembra lúpulo, mas que talvez seja outra coisa (alguma especiaria) e um pouco de acidez (não sei se proposital).
No sabor, pouquíssimo malte, mais acidez, um pouco de pimenta (???) e um final um pouco seco e salgado.

Não gostei.