Augustijn Grand Cru

A cervejaria Van Steenberge fica na pequena vila de Ertvelde, município de Evergem, Bélgica.

Fundada em 1784 por Jean Baptise De Bruin, foi inicialmente chamada de De Peer.

Jean faleceu cedo e sua esposa assumiu o negócio. Anos mais tarde, após a morte da esposa, a cervejaria foi herdada por um primo dela, Jozef Schelfaut, que já executava o papel de mestre cervejeiro na fábrica.

Com a morte de Jozef, a cervejaria ficou para sua filha, quem então se casou com Paul Van Steenberge, um professor de microbiologia. Em 1919, Paul mudou o nome da cervejaria para Bios. Seu filho e, mais tarde, seu neto, foram os herdeiros posteriores. Em meados de 1960 a cervejaria finalmente recebeu o nome da família: Van Steenberge.

Hoje, sob o comando da sétima geração, a empresa exporta para diversos países do mundo.

LINHA AUGUSTIJN

Os rótulos da linha Augustijin têm origem em cervejas feitas desde 1295 por monges do Monastério dos Augustinianos na cidade de Ghent. Em 1982 a produção foi terceirizada, ficando a cargo da Van Steenberge. As três leveduras utilizadas nas receitas são ainda as mesmas empregadas pelo monges.

GRAND CRU

Belgian Golden Strong Ale feita com malte de cevada, açúcar, arroz e lúpulo.

Líquido translúcido cor de ouro velho. Na taça, forma aquele espumão branco belga lindo: consistente, denso e persistente.

Aroma predominantemente frutado e fenólico, com herbal, já um pouco fraco, ao fundo. Notas de pera e maçã surgem em primeiro plano em meio a toques apimentados.

De corpo médio e carbonatação pulsante, ao paladar traz pera, maçã e pimenta seguidas por sutil dulçor maltado. Álcool algo picante, porém sem incomodar. Um amargor firme corta o final seco, frutado, herbal e condimentado. "Drinkability" mediana.

Faltando pouco mais de um mês para o vencimento, o que se tem é uma BGSA com lúpulo já meio cansado, mas, mesmo assim, muito boa.

Cor dourada com um colarinho denso e imenso com ótima duração.
Aroma com notas de banana, açúcar invertido, levedura belga, lúpulos herbáceos, algo de cravos, grãos e leve azedo de limão.
Sabor com notas de açúcar invertido, banana, lúpulos herbáceos, remédio, lúpulos herbáceos, maçãs verdes, geleia de laranja e dulçor de malte e grãos. Retrogosto seco com um amargor médio.
Corpo médio com carbonatação apropriada. Álcool de 9% tem apenas aspectos saborizantes.
Belgian Strong Ale frutada com boas especiarias e notas herbáceas.
Ap.3,5 Ar.3,5 Sab.3,75 Sens.3,75 Cj.3,75

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Vertida apresentou um líquido dourado intenso, levemente turvo e com um creme branco de excelente formação, média persistência e alguns laces.
O aroma é dominado pelos ésteres da levedura, com muito damasco algo de banana. Interessantes notas cítricas também aparecem. Os fenóis dão uma picardia com algo que lembra pimenta branca. O açúcar belga e o álcool estão presentes mas não em excesso.
Na boca a entrada é adocicada com notas de frutas amarelas. O final é seco, amargo e cítrico. O álcool está bem presente e com a alta carbonatação chega a amortecer os sentidos. O aftertaste é adocicado e levemente picante.
Boa cerveja.

Strong ale belga de alta carbonação e lupulada, bem levemente frutada e álcool bem amarrado. De cor dourada transparente a espuma é estilo "banho de banheira" que não tarda a esvaziar-se. O que predomina é sua alta carbonação com amargor lupulado, mas o final seco não desagrada e como tem um conjunto final mais equilibrado termina nos confortando.