Tripel interessante, que maturada com casca de pokan e os maltes defumados junto com as folhas da fruta, tornou-se quase uma saisson mais forte e alcoólica.
Tem boa pegada, aromas maltados, aquele frutado que a levedura belga dá (algo que na minha cabeça assemelha-se a um grão molhado, como a palha de arroz na qual eu brincava quando criança logo após uma breve chuva), bastante especiarias, procurando-se se acha a pokan lá no meio. Aparência e aroma nota 10.
O sabor, contudo, não sei se pelo excesso de malte não fermentado ou pela especiaria, ficou por demais doce e enjoativo. Baixa drinkability e isso é frustrante em um projeto dessa envergadura, de unir boas cervejarias em uma perspectiva inovadora.
Contudo, vamos lá... se você fizer um purê de batatas cozidas no leite, fizer umas coxas de frango recheadas com provolone fresco, cascas de limão siciciano e linguiça caipira, servidos com um fio de mostarda e dividir a garrafa com sua alma gêmea, (uma apenas, garrafa, pois como disse, é enjoativa), pode ser uma noite perfeita. ;)
Dourada turva com espuma branca e boa formação e persistência. No aroma temos pêssego, lichia, compota de laranja, tangerina e mel. O sabor acompanha o aroma, complementado por geleia de frutas amarelas e leve defumado. Achei muito doce; prejudicando o drinkability e tornando-a um pouco unidimensional.