Vou te contar, já é a quarta breja zoada que pego essa semana, o Makro D. Pedro deve estar fazendo alguma coisa errada na hora de armazenar, não é possível! Essa aqui apresentou o mesmo defeito que uma Poleeko da Anderson Valley: quando você vai abrir a garrafa ela já espuma loucamente para fora do gargalo, igual refrigerante agitado antes de abrir. Pelo menos um terço da garrafa se perdeu assim, em questão de segundos. Quando vi isso, já pensei: "ai ai ai, igual à americana, é batata que vai dar merda". Dito e feito. Além de formar uma espuma desproporcionalmente grande, veio também lotada de partículas em suspensão e fermento no fundo, sendo que essa cerveja é filtrada e é para ser cristalina, sem nenhuma partícula. A coloração é dourada. O creme amarelado se formou muito bem, mas durou pouquíssimo, em questão de instantes abandonou a taça. O aroma é quase inexistente, de um adocicado mal definido e só. O sabor segue o aroma, fraco, com final levemente amargo e metálico, tudo envolvido num gosto esquisito que mistura azedume com alguma coisa que lembra produto químico. Corpo leve. carbonatação média. Obviamente que essa breja está zoada, costuma ser uma das minhas favoritas e normalmente é bastante perfumada, trazendo notas de mel e lúpulo floral. Uma pena que justamente o exemplar que eu fui avaliar tenha se mostrado tão comprometido, embora a validade vá até abril de 2011.