Me surpreendeu. Um amigo a comprou num supermercado em promoção e me fez experimentar. Creme tem ótima formação e ficou até o último gole. Dourada, turva, aroma predominantemente frutado, na boca mais encorpada, caramelada. Realmente não esperava tudo isso e acabei me surpreendendo. Boa cerveja.
Apresenta coloração dourada com leve turbidez e espuma de média formatação.
O Aroma e sabor revelam características frutadas, lembrando damasco e caramelo com um retrogosto amargo cítrico, sem a presença de torrefação.
Cerveja de alta graduação alcoólica que passa uma impressão um pouco mais discreta das especiarias. Embora seja uma ótima cerveja, não achei equilibrada e senti que ela não se encaixa bem como outras cervejas para determinadas circunstâncias e comidas, mas é uma boa pedida para qualquer momento!
Foi no ano de 1833, quando a Bélgica tinha apenas 3 anos, que a cervejaria "De Koninck" iniciou suas atividades num prédio onde antes funcionava uma estalagem, na Antuérpia. Originalmente chamada "De Hand", ela foi comandada por Johannes Vervliet até sua morte em 1845, sendo então herdada pelo enteado Carolus De Koninck que, a partir daí, rebatizou a empresa com o seu sobrenome. Em 2010 a cervejaria foi adquirida pelo grupo "Duvel Moortgat" que hoje responde por sua comercialização e produção.
A "Triple d’Anvers" é refermentada na garrafa e leva lúpulos do tipo "saaz". O rótulo presta homenagem aos nativos da cidade, sendo que "Anvers" é a denominação local para "Antuérpia".
Líquido translúcido de coloração dourada. Algumas partículas de fermento repousam no fundo da garrafa. Na taça apresenta colarinho branco de média formação e boa duração.
Aroma frutado, levemente esterificado, entrecortado por notas de cravo, pêssego, mel e damasco, seguido por suave floral e um traço de leveduras. Ainda que agradável, a maneira que se expressa é um tanto genérica e pouco marcante.
Na boca revela-se potente e encorpada com álcool um pouco saliente meio a notas adocicadas de caramelo e malte de cevada. O sabor reúne ainda traços frutados e condimentados, remetendo à cravo e laranja em calda. Essa sensação se prolonga até o final levemente picante, adstringente e temperado por uma pitada amarga de lúpulo.
Boa carbonatação torna o conjunto crocante, facilitando a drinkability. Retrogosto persistente, ligeiramente amargo e condimentado.
Cerveja boa, mas que pelos padrões belgas de qualidade se apresenta um tanto genérica e burocrática. Pelo mesmo preço há rótulos melhores e mais representativos do estilo no mercado.