A Abadia de St. Bernardus tem uma história diretamente vinculada com a abadia trapista de St. Sixtus, produtora das Westvleteren. Com a falta de estrutura na St. Sixtus, os monges terceirizavam a fabricação de sua cerveja. Com as mudanças de regras para adquirir o selo de cerveja trapista a St. Sixtus acabou sendo obrigada a fazer as Westvleteren dentro do próprio mosteiro e a St. Bernardus, fez então sua própria marca. Esta Quadrupel então seria teoricamente a equivalente a cobiçada Westvleteren ABT12, considerada por muitos, a melhor cerveja do mundo.
Na taça mostra uma coloração marrom, com nuances avermelhadas e praticamente nada de translucidez. O creme mostra-se abundante, e duradouro, com uma textura cremosa e coloração bege, deixando marcas por toda a lateral da taça.
O aroma mostra muito pouca intensidade, mas altíssima complexidade. Possui delicadas notas florais do lúpulo no fundo e aromas de chocolate, nozes e milhares de sensações frutadas: cerejas, ameixa, uvas maduras, banana e até vinho do porto. O álcool mostra-se bem pronunciado logo de entrada no aroma.
Na boca tem a doçura característica do estilo bem pronunciada, lembrando caramelo e chocolate. Novamente os tons de uva e licor de cereja, dão as caras, graças ao esteres das leveduras. O final do gole contrasta perfeitamente com o começo, trazendo um toque fenólico e picante de pimenta do reino e até um amargor de chocolate. O álcool contribui com o caráter picante, mas mostra-se um pouco desequilibrado, na minha opinião. Há um fundo terroso no retrogosto. Seu corpo é denso, com textura lisa e uma carbonatação potente.
Uma Quadrupel que confunde bastante, horas trazendo características mais doces e delicadas, outras trazendo nuances muito mais rústicas. O calcanhar de aquiles da cerveja acaba senso o desequilíbrio alcoólico, e a sensação terrosa um pouco desconfortável. Nada que tire o mérito desta cerveja divina.
Bela cerveja, com raízes na história da Westvleteren. Por vários anos, a abadia de St. Bernardus produziu as Westies com a receita trapista.
Sabor e aroma excelentes, uma cerveja forte, boa espuma, cor caramelo. Aroma de frutas, cereais, mantendo o adocicado típico do estilo. Ótimo drinkability, excelente !
O rotulo das St Bernardus sao sempre iguais, evocando tradiçao e confiabilidade em boa cerveja, sempre que vc olhe na prateleira e encontra o monge "Gargamel" pode esperar que vem coisa boa.
Tenho muito pouca a dicionar dessa lenda belga que ja nao tenha sido escrita pelos confrades.
No copo forma uma espuma mediana e tampém de mediana duraçao. A cor é marrom escura e levemente avermelhada.
O aroma é bem complexo, inicialmente percebemos que é frutado, a medida que vai esquentando no copo percebemos um pouco o alcool e frutas vermelhas, ameixa?
O sabor é frutado, uma excelente harmonia entre malte e lupulo, com um final bem redondo, os 10,5% de alcool apenas complementam tudo que esta ai.
Excelente cerveja!!!