mais escura que uma weiss convencional, essa Kunstmann é, como já apontaram, de coloração âmbar. cheira bem e tem uma característica muito legal: ela é suave E encorpada ao mesmo tempo. não sei explicar como, mas ela desce tranquila e robusta de uma vez. os aromas não têm aqueeeeeela complexidade, mas é uma chilena barata, atípica e que vale a prova.
Cerveja chilena. Aroma típico de Weiss, banana e cítricos. Coloração ambar que persiste na espuma. No paladar, nada demais. Cerveja refrescante e só. A nota vai mais pela aparência e pelo aroma.
Embalagem curiosa, praticamente sem rótulo, apenas com marcação em alto relevo na própria garrafa, com um feixe de trigo. Maiores informações colhemos no gargalo da garrafa. Curioso.
Aparência no copo ambar e turva, formando pouca espuma.
Aroma típico de cervejas de trigo da alemanha. Malte. Um pouco de banana. Cítrico. Um leve toque de caramelo.
Na boca, mais uma vez, lembrando uma cerveja alemã de trigo clássica, com um pouco de banana, bastante carbonatação. Um leve amargor ao fim.
Originária da Alemanha, a família Kunstmann desembarcou na cidade de Valdivia, sul do Chile, em 1850. Com a abertura da cervejaria "Anwandter" que funcionou entre 1851 até o terremoto que a destruiu em 1960, a cidade se consolidou como um centro cervejeiro no país. Com o objetivo de restaurar a tradição cervejeira local perdida com o terremoto, a família Kunstmann decidiu fundar sua própria cervejaria. Para isso iniciaram uma produção caseira, apenas para testar receitas; o ano: 1997.
Poucos meses depois, o sonho de produzir comercialmente acabou se concretizando com a fundação da "Sociedad Cervecera Valdivia Ltda na qual Armin Kunstmann tornou-se sócio majoritário. Hoje a fábrica instalada no bairro de Torobayo exporta para países como Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Japão entre outros. Todo ano a cervejaria promove um evento chamado "Bierfest Kunstmann Valdivia" com música, danças e cerveja aos moldes da Oktoberfest. O complexo da fábrica conta ainda com um centro de visitação que inclui tours pela cervejaria e visita a um museu.
Líquido turvo de coloração âmbar amarronzada. No copo forma espuma bege clara de média formação e boa duração.
Bastante esterificado, o aroma remete à banana bem madura e outras frutas cristalizadas como abacaxi e damasco. Notas de calda de açúcar queimado e óleo de amêndoas complementam o agradável buquê no qual o tradicional toque de cravo característico do estilo está, aparentemente, ausente. Muito bacana.
Nuances de açúcar queimado e 'toffee' inferem a presença de maltes caramelizados/tostados acima do esperado em se tratando do estilo - o que não é ruim. Agradável sensação de grãos traz ainda ecos de granola que - conjugados aos toques de doce de banana - engendram memórias de alguma torta daquelas que a vó fazia. Moderado dulçor atravessa o corpo médio de textura acetinada e carbonatação contida. Praticamente sem nenhum amargor palpável, o final traz ésteres frutados levemente adocicados seguidos por confortante reminiscência de óleo de amêndoas.
"Weissbier" peculiar, mas não menos saborosa do que as tradicionais alemãs. Para quem costuma achar que toda 'weizen' tem o mesmo gosto a cerveja de trigo da ''Kunstmann'' é o ponto fora da curva. Recomendo.