Mais um rótulo sexista/machista?

E o rótulo mais recente da social beers, viram?
Uma cerveja com o nome do Trotsky!

Isso me parece muito escolinha da Stone. Acho que lá no início, quando o lance da cerveja artesanal estava diretamente ligado a contestação, ir de encontro ao status quo e tal, a ser "doidão", fazia sentido. Agora já fica parecendo demais coisa de adolescente espinhento. Não tem mais necessidade de cervejeiro com cara de cientista maluco pra se fazer respeitar pelo público.

Sobre a Beerton, eu já acho ridículo essa lance da junção charge + cerveja desde o início. Uma das minhas paixão são os quadrinhos (e isso, inclui, cartunistas e chargistas), mas numa cerveja eu tô me lixando pra isso. Assim como outra das minhas paixões é a música, e eu não misturo as bolas (dane-se se a cerveja "é" dos Raimundos, dos Titãs ou do Iron Maiden). Inclusive, eu acho muito mais adequado um rótulo com padrão, feito por um bom designer, do que esses desenhos poluídos que muitas cervejarias gostam de usar.

Na minha perspectiva, esse lance de textinho irreverente (estilo Stone, Brewdog) também já não acrescenta mais nada. Então, ficar arrumando um nome engraçadinho pra colocar na cerveja e depois explicar no rótulo me parece uma bobagem sem tamanho. Chama do que quiser, e diz com clareza as características da cerveja, e pronto.

Pra mim, o grande problema é esse: querer pagar de engraçadão e/ou descolado. Inevitavelmente, acaba pisando na bola aqui ou acolá (independente de se há consenso nisso ou não).

Um bom contra exemplo: a Dogma. Olha o sucesso que eles tão fazendo nos 2 sentidos, com rótulos bonitos, nomes de personalidade, cervejas excelentes e sem necessidade de mais firula.

Edson, foi a Stone que começou com essa história de "texto explicativo/ engraçadinho" nos rótulos? Queria saber quem foi a primeira cervejaria a fazer isso.

Gustavo Guedes escreveu: Edson, foi a Stone que começou com essa história de "texto explicativo/ engraçadinho" nos rótulos? Queria saber quem foi a primeira cervejaria a fazer isso.

Cara, eu não posso afirmar, porque não tenho certeza. Teria que fazer um trabalho de historiografia aí, mas eu chuto que sim. Chama o Marcussi.

De qualquer maneira, minha impressão é de que essa prática, pelo menos por aqui no Brasil, herda muito deles e da Brewdog (que tem inspiração forte nas californianas, em especial a Stone, isso é fato).

Gbrl Qrz escreveu: Que mudassem por esse motivo então.
Falar que o texto anterior poderia gerar ódio por felinos... fala sério né?! Isso é absurdo em vários níveis... rs

Bicho, pode mudar pelo motivo que quiser, né?

Não sei quem e como foi a aproximação dessa reclamação com a Invicta (foi sociedade protetora dos animais? é fato de que gatos pretos são vítimas de violência - para sacrifícios ou superstição), mas qual seria o problema de um consumidor (ou potencial consumidor) entrar em contato com uma marca, explicar um ponto de vista, a marca entender e se adequar ao pedido?

Edson Marquezani Filho escreveu: Isso me parece muito escolinha da Stone. Acho que lá no início, quando o lance da cerveja artesanal estava diretamente ligado a contestação, ir de encontro ao status quo e tal, a ser "doidão", fazia sentido. Agora já fica parecendo demais coisa de adolescente espinhento. Não tem mais necessidade de cervejeiro com cara de cientista maluco pra se fazer respeitar pelo público.

Sobre a Beerton, eu já acho ridículo essa lance da junção charge + cerveja desde o início. Uma das minhas paixão são os quadrinhos (e isso, inclui, cartunistas e chargistas), mas numa cerveja eu tô me lixando pra isso. Assim como outra das minhas paixões é a música, e eu não misturo as bolas (dane-se se a cerveja "é" dos Raimundos, dos Titãs ou do Iron Maiden). Inclusive, eu acho muito mais adequado um rótulo com padrão, feito por um bom designer, do que esses desenhos poluídos que muitas cervejarias gostam de usar.

Na minha perspectiva, esse lance de textinho irreverente (estilo Stone, Brewdog) também já não acrescenta mais nada. Então, ficar arrumando um nome engraçadinho pra colocar na cerveja e depois explicar no rótulo me parece uma bobagem sem tamanho. Chama do que quiser, e diz com clareza as características da cerveja, e pronto.

Pra mim, o grande problema é esse: querer pagar de engraçadão e/ou descolado. Inevitavelmente, acaba pisando na bola aqui ou acolá (independente de se há consenso nisso ou não).

Um bom contra exemplo: a Dogma. Olha o sucesso que eles tão fazendo nos 2 sentidos, com rótulos bonitos, nomes de personalidade, cervejas excelentes e sem necessidade de mais firula.

Tu tá com cara de cervejeiro cientista maluco, edson
Eu concordo contigo em quase tudo, porém somos um público mais maduro, leva isso em conta. Acho válido copiar oq dá certo, adorei os rótulos e textos da stone primeira vez q vi. Hj, tb prefiro um rótulo limpo, mais técnico, mais padronizado; e essa é a tendencia. Estamos apenas reboteando oq era feito a alguns anos no mercado mais bem sucedido de cervejas "especiais". Pro cliente que está entrando nesta agora, ele esta vivendo esta experiencia de ruptura, portanto acho q faz sentido sim.
Sobre o rótulo: infeliz, ficou feio mesmo. Quanto a machismo ou não, deixo para os especialistas.
Att