Way Imperial Mangue Stout

A Way anunciou de ontém pra hoje esse rótulo, sem maiores detalhes. O release oficial (pelo Facebook) é.

Ela é inspirada nas cervejas que nasceram na corte Russa, no século XVIII, e depois se transformaram em um dos estilos mais consumidos do mundo. Forte, escura e complexa, a Imperial Mangue Stout tem 10,7% de álcool e apresenta características marcantes, com destaque para o sabor intenso do malte tostado.
Foram 18 meses maturando! Para completar, ela é refermentada na garrafa.

Respeito muito a Way e sou otimista. A dúvida que fiquei é: a o que se refere exatamente a maturação? Repouso no tanque? Duvido, pela questão do custo de produção. Maturação na garrafa? O release cita refermentação na garrafa separadamente da "maturação", então suponho que não seja. Envelhecimento em barril? Se sim, porque não citar explicitamente? Ficou tudo meio ????? aqui.

Especulações (até que sejam divulgados os "maiores detalhes")?

Boa notícia! Tomara que eles caprichem neste novo rótulo assim como capricharam na Amburana Lager. Curiosamente, o abv é o mesmo de uma respeitável representante do estilo, a Fuller's Imperial Stout , que infelizmente não é mais produzida...
 

Acho que em barril não é, caso contrário estaria bem claro. Na garrafa me parece pouco provável. Sobra a maturação normal, só que prolongada.

Eu gosto bastante da Way, pois a maioria das cerveja possui um preço bem interessante, mesmo em outros estados. Sem falar que produzem cervejas pra todos os gostos, desde as clássicas e bem feitas, como a pale ale e a red ale, até as mais diferentes, como a linha Sour Me Not e a Fizzy Yellow.

Espero que não acabe chegando a mais de R$20,00 ao nosso bolso...

Gustavo Silva escreveu: Eu gosto bastante da Way, pois a maioria das cerveja possui um preço bem interessante, mesmo em outros estados. Sem falar que produzem cervejas pra todos os gostos, desde as clássicas e bem feitas, como a pale ale e a red ale, até as mais diferentes, como a linha Sour Me Not e a Fizzy Yellow.

A Pale Ale deles tem chegada muito mal-tratada aqui em São Paulo e, infelizmente, nunca mais vi chopp.

Mas eu gosto muito deles, desde o início, pela qualidade e pelo espírito de vanguarda. Foram os primeiros a lançar uma APA no Brasil, uma Cream Porter também, e não ficou por aí. O Alessandro, que é o cervejeiro, também é facilmente um dos caras mais bacanas do mercado e um cara que tem um talento indiscutível pra fazer cerveja e super antenado. É um cara (ao contrário de muitos outros por aí) extremamente low-profile, na dele. O lance dele é fazer cerveja, não propaganda.

Como eles têm experimentado bastante com envelhecimento em barris (provei coisas sensacionais no evento do ano passado aqui em São Paulo), eu tinha alguma esperança de que fosse algo nesse sentido.

18 meses de fermentação secundária me parece meio surreal, além de que não imagino eles parando um tanque por um período desses. Mas, sei lá, provavelmente mantiveram de uma forma que não interferisse na produção, ou eles têm capacidade ociosa e isso não foi problema.

Eu boto uma fé que o preço vai ser razoável (leia-se até R$20).

18 meses em madeira não é brincadeira. Muitas cervejas desenvolvem um perfil meio sour se passam tanto tempo assim na madeira, exceto quando o teor alcoólico é extremo, acima dos 12%. Não acho que vá ser o caso.

Eu apostaria que a maturação foi feita na garrafa mesmo (ainda mais por ser refermentada na garrafa), com o intuito de comercializá-la já com algumas características de envelhecimento, como a Bohemia fez com a sua Reserva. Aposto numa faixa de preços de pelo menos R$ 20 pela caçulinha.

Alguém viu no mercado a Wäls Dubbel Funky Way?