Bem, fora o fato de eu não ter provado (duh!) e até acreditar que uma lager da Guinness possa ser melhorzinha do que as concorrentes, eu acho uma notícia triste.
Primeiro, porque o nome é dark lager e ela não tem nada de escura. Coerência mandou lembranças.
Segundo porque eu me recordo da minha viagem pra Londres e ter reparado que infelizmente a maioria dos pubs e bares (e nightclubs, claro) acaba vendendo apenas pale lagers de qualidade variável (das razoaveis pras bizonhas) como Carling, Red Stripe, Tennent´s, Foster, Kronembourg, Stella Artois, e o número de pubs que dá espaço para micro-cervejarias locais é cada vez menor.
Rola um lance forte por lá de considerar ales (stouts, bitters, etc) como cerveja de velho, "coisa que o meu pai bebe". A garotada quer mesmo é encher a cara de Stella (conhecida com wife-beater, imagina só) ou alguma genérica semelhante e, pelo que me recordo, o preço era ainda superior as das cask ales ...
Consigo compreender isso acontecendo no Brasil, um país que está tendo agora um início de processo de criação de cultura cervejeira. Mas em um lugar que é berço de uma escola cervejeira inteira, é mais um marco da vitória das empresas fagocitantes, que praticam marketing pesado para mudança de hábito de toda uma população, sobre a diversificação tão natural por lá.