Envelhecimento da cerveja Deus.

Marcelo Vodovoz escreveu: tbm acho a deus uma cerveja bem interessante, só é incomprável no brasil.

Aí sou obrigado a concordar. Muito embora eu goste tanto dela que fico tentado a comprar quando ela aparece por menos de R$ 100 num final de ano, coisa-e-tal. O Pão de Açúcar tem vendido ela regularmente na faixa dos R$ 100. Nesse preço, o custo-benefício dela é melhor do que o das outras bières brut no mercado paulistano.

Alexandre Marcussi escreveu: O Pão de Açúcar tem vendido ela regularmente na faixa dos R$ 100. Nesse preço, o custo-benefício dela é melhor do que o das outras bières brut no mercado paulistano.

Marcussi, até da Lust por R$70? Ainda não tive o prazer de degustar nenhuma bière brut e estava pensando em fazer dela a minha primeira.

Clésio Gomes Mariano escreveu: Marcussi, até da Lust por R$70? Ainda não tive o prazer de degustar nenhuma bière brut e estava pensando em fazer dela a minha primeira.

Putz, acho que sim. Considere que a Deus é uma cerveja com 12 meses de refermentação, enquanto a Lust tem apenas 3. Mas realmente R$ 100 é pesado, e a Lust oferece o atrativo de um preço bem mais acessível.

Ah, e não deixe de ler o dossiê sobre o estilo no meu blog.

Falem, rapazes!

Como estão?!

To com a mesma dúvida do Lucas.

Explico, tenho uma Deus (validade passada 12/12) e queria saber se a consumo imediatamente ou posso deixar mais uns 03 meses.

Tenho-a mantido em pé, ao abrigo da luz e em temperatura mais amena.

Recomendações?!

Abraço!

Para quem não viu, a revista Prazeres da Mesa de fev./2014 tem uma matéria sobre uma degustação vertical da Deus. Embora o time de degustadores pudesse ser bem mais qualificado e a matéria tenha sido feita com um surpreendente amadorismo (se eu fosse escrever algo sobre a cerveja Deus, iria pelo menos checar os rótulos e ingredientes antes de sugerir que a receita-base dela seja a Tripel Karmeliet, mas tudo bem...), algumas informações são interessantes.

As safras mais recentes (2011 e 2010) não agradaram diante da mais fresca (2012), mas a safra 2009 (com 5 anos de guarda, portanto) mostrou-se aromática e refinada ("lembrava um bom espumante"). Havia duas safras ainda mais antigas (2004 e 2002), que a matéria sugere que estavam interessantes, sobretudo a 2002 ("incrível frescor de aroma, com sabores frutados e bastante agradáveis).

Isso só reforça uma percepção que fica cada vez mais clara para mim a partir dos meus experimentos com a minha própria adega: cervejas de guarda passam por uma "fase boba" em que parecem não ter interesse nenhum, não têm mais frescor e não ganharam nada com a guarda. Mas, se você esperar mais um pouco, elas se "abrem" e se tornam interessantes. Pelo visto, não vale a pena beber a Deus com menos de 4 anos de guarda, mas depois disso, sim. Tenho uma Lust Prestige que faz 5 anos neste ano, abrirei para ver como está e depois posto por aqui e/ou no meu blog.

Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Isso só reforça uma percepção que fica cada vez mais clara para mim a partir dos meus experimentos com a minha própria adega: cervejas de guarda passam por uma "fase boba" em que parecem não ter interesse nenhum, não têm mais frescor e não ganharam nada com a guarda. Mas, se você esperar mais um pouco, elas se "abrem" e se tornam interessantes. .

Marcussi.

Você teve essa experiencia assim com a Eisenbahn Weizenbock, não foi? Quais foram os tempos de "fase boba" e de "cerveja envelhecida boa"??

Outra dúvida, aproveitando o tópico: Estou comprando umas Chimay Blue pra envelhecer. Minha ideia é comprar três(de 330) da mesma safra e ir abrindo de dois em dois anos.

Ja comprei uma e essa semana devo comprar as outras duas. A que eu comprei vence em 2018. Minha ideia é abrir uma em 2018, outra em 2020 e outra em 2022. Acham que está bom, ou devo esperar mais?