Birra del Borgo L'equilibrista
Informações
Like a tightrope walker, this beer finds its balance between the wine and the beer word. A young Chianti entices with his strength a Duchessa (Duchess), she enthralls him with her elegance. They then get married, with a dowry made half by wine must and half by gyle in a unique fermentation, creating an unforgettable alchemy. The match goes on into the bottle, by adding the liqueur de tirage that makes them bubbly. They settle in the bottle with their little yeasts that will bring liveliness to their marriage. They will then grow old together until when the wizard brewer will give them a new life with the magic ceremony of disgorgement, by adding the potion – the liqueur d'expedition – as the ancient recipe has been passed on.
Avaliações dos usuários
Aroma uva, vinagre e floral. Sabor fermento, frutado, vinho rosé, frutas vermelhas, leve acidez, maçã, um pouco azeda é muito seca.
Selo de álcool bem inserido ele nem aparece. Porém a secura e a lembrança do vinho e extrema. Muito interessante...
Na taça apresenta uma coloração âmbar clara puxando para vermelho, quase translúcida, carbonatação aparente e um creme bem fino de baixa formação. Lembra muito champagne mesmo.
No aroma as notas vinificadas dominam com uvas verdes e maçãs e algum funk.
Sabor mais complexo com notas de vinho branco frizzante, bagas de uvas e uma leve maçã verde. O final é bastante seco e levemente amargo. Aftertaste frutado, levemente adocicado e vinificado.
Corpo leve e carbonatação evidente. Álcool perfeitamente inserido e altissima drinkability.
No conjunto uma biere de champagne bastante interessante e refrescante.
Detalhes
Apesar de se tratar – mais ou menos – de uma Bière Brut, o perfil organoléptico dela se diferencia totalmente das demais: não espere uma Deus ou qualquer outra cerveja desse tipo, principalmente pela base dessas cervejas serem Belgian Golden Strong Ales (ou tripel, no caso da Wäls Brut) e a L’equilibrista é primordialmente uma Saison. Com formação de creme discreta, provavelmente devido a primeira cepa de leveduras, o perlage valoriza a elegância da cor dourada límpida da cerveja. Vinho branco, champagne e maçãs verdes dominam o aroma. No paladar, a cerveja explode e dá voltas nos três mundos em questão, tendo o mel e a vinificação como principais características, além da adstringência dos champagnes. Por fim, o retrogosto é amadeirado. Uma cerveja que se porta com classe desde antes do gole até o próximo.
A cervejaria disse que vai voltar a produzi-la, mas a única produção é de 2010. Percebe-se, pelo relato, que me apaixonei por esse rótulo e, consequentemente, pela cervejaria em questão. Uma pena não ter chegado no Brasil.