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Fuller's Past Masters Old Burton Extra
Thiago Ribeiro de Carvalho
Updated
23 de Fevereiro de 2015
Informações
Cervejaria
Importadora
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
Ativa
Sazonal
Copo ideal
The third beer in the Past Masters series was first brewed on Thursday, September 10th 1931. The origins of the Old Burton style have changed over the course of the 20th Century, but this version is brewed to the authentic recipe - a true recreation of a wonderful long-lost beer. A rich, golden ale with a big malt character and an incredible balance of sweetness and warmth on the palate.
Avaliações dos usuários
11 avaliações
Avaliação Geral
4.0
Aroma
7/10(11)
Aparência
4/5(11)
Sabor
16/20(11)
Sensação
4/5(11)
Conjunto
8/10(11)
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(Atualizado: 23 de Fevereiro de 2015)
Avaliação Geral
4.3
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
16/20
Sensação
4/5
Conjunto
10/10
Receita de 1931 essa Old Burton Extra apresentou em um corpo sedoso uma variação de notas maltadas de bala toffee à frutas vermelhas com um final terroso e suave. Padrão Fuller’s já diz tudo.
No pint apresentou uma coloração castanho escuro brilhante, intensa e com um creme bege de média formação, boa persistência e marcas no vidro.
Aroma medianamente intenso mas muito agradável com uma sólida base de malte toffee, notas de frutas escuras, algo de marrasquino e um acabamento de lúpulos terrosos e florais.
No sabor o ponto alto. Na base bala toffee com nozes e frutas escuras. Aos poucos o lúpulo herbáceo e terroso complementam o conjunto que acaba em um final mineral e levemente adocicado. No aftertaste muito toffee e muito lúpulo terroso. Carbonatação média, corpo sedoso e excepcional drinkability.
Uma cerveja histórica e executada, como sempre, à perfeição. Fuller’s é Fuller’s.
No pint apresentou uma coloração castanho escuro brilhante, intensa e com um creme bege de média formação, boa persistência e marcas no vidro.
Aroma medianamente intenso mas muito agradável com uma sólida base de malte toffee, notas de frutas escuras, algo de marrasquino e um acabamento de lúpulos terrosos e florais.
No sabor o ponto alto. Na base bala toffee com nozes e frutas escuras. Aos poucos o lúpulo herbáceo e terroso complementam o conjunto que acaba em um final mineral e levemente adocicado. No aftertaste muito toffee e muito lúpulo terroso. Carbonatação média, corpo sedoso e excepcional drinkability.
Uma cerveja histórica e executada, como sempre, à perfeição. Fuller’s é Fuller’s.
Avaliação Geral
4.2
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
16/20
Sensação
5/5
Conjunto
8/10
.
Detalhes
Envasamento
(Atualizado: 23 de Junho de 2014)
Avaliação Geral
3.9
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
15/20
Sensação
3/5
Conjunto
8/10
Castanha bem escura, preserva pouca translucidez e exibe creme bege bem formado.
Aroma de caramelo, torrado, especiarias, floral e cítrico de laranja.
Seu sabor se inicia entre o torrado e o frutado, logo evoluindo para amargor assertivo, de féu e especiarias.
Corpo entre médio e pesado, com certa elegância inglesa, carbonatação alta e secura ricocheteante.
Uma Imperial IPA inglesa? Uma strong/cask ale amargada? Nada disso, uma releitura do estilo originado em Burton'o'Trent, a pré-IPA, uma verdadeira aula ''estilogenética''.
Foi muito legal visitar essa história, em uma breja saborosa, mas que ficou um pouco desequilibrada pela lupulagem.
Aroma de caramelo, torrado, especiarias, floral e cítrico de laranja.
Seu sabor se inicia entre o torrado e o frutado, logo evoluindo para amargor assertivo, de féu e especiarias.
Corpo entre médio e pesado, com certa elegância inglesa, carbonatação alta e secura ricocheteante.
Uma Imperial IPA inglesa? Uma strong/cask ale amargada? Nada disso, uma releitura do estilo originado em Burton'o'Trent, a pré-IPA, uma verdadeira aula ''estilogenética''.
Foi muito legal visitar essa história, em uma breja saborosa, mas que ficou um pouco desequilibrada pela lupulagem.
Avaliação Geral
4.3
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Coloração acobreada/marrom escuro, espuma bege de ótima formação e duração. Aroma frutado e maltado, caramelo, malte levemente torrado, com sugestões de ameixa e uva. Na boca o amargor aparece bem, o líquido é encorpado e traz notas florais de lúpulo, com torrefação e álcool ao fundo. Final seco, persistente, tostado e amargo.
Detalhes
Degustada em
12/Fevereiro/2014
Envasamento
Volume em ml
500 ml
Onde comprou
Hooligans Beer Store - Cascavel, Pr
Preço
49,00
(Atualizado: 17 de Agosto de 2017)
Avaliação Geral
4.4
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Em 1829, John Fuller - vislumbrando a possibilidade de um bom negócio - decidiu firmar parceria com os donos de uma antiga cervejaria local (que já teve vários nomes desde o século XVII) investindo capital na tentativa de salva-la de uma crise financeira. Doze anos mais tarde, a parceria se mostrou infrutífera: os antigos donos pularam fora (um deles fugiu para França) e tudo parecia perdido.
O ano era 1841. Fazia dois anos que o velho Fuller havia morrido. À frente dos negócios estava agora seu filho - John Bird Fuller. Praticamente sem experiência, este não se sentia apto a administrar uma empresa grande e endividada sozinho. Disposto então a achar novos sócios, ele chegou nos nomes de Henry Smith (filho de um dos donos da cervejaria "Romford Brewery of Ind & Smith") e John Turner (cunhado de Smith e mestre cervejeiro). Com a união dos três, em 1845 nascia a "Fuller Smith & Turner"- icônica cervejaria independente de Chiswick, zona oeste de Londres.
Terceiro rótulo da linha que inclui uma "XX Strong Ale" e uma "Double Stout, a "Fuller’s Past Masters Old Burton Extra" chegou ao mercado em 2012 e traz em sua concepção uma receita preparada pela primeira vez em 1931, precisamente às 4 da manhã do dia 10 de setembro sob a temperatura de 13°C - tamanha a meticulosidade das anotações. Nesta cerveja buscou-se interpretar um velho estilo de 'Strong Ale' conhecido como 'Old Burton'. Originário do mais famoso reduto de cervejarias inglesas, a cidade de Burton on Trent, o estilo remonta ao início do século 18 - apesar de alguns afirmarem que se trata de algo ainda mais antigo - surgido próximo a Londres no século 17 e então conhecido como "Hull ale". Esse tipo de cerveja tornou-se muito popular, sendo inclusive a primeira a ser exportada para países distantes como a Rússia. Hoje a história tende a destacar as "India Pale Ale" como sendo a "menina dos olhos" de Burton on Trent graças ao sucesso que elas têm feito no mundo desde o século 19. Mas a "Burton Ale" foi de fato a primeira criação que realmente deu visibilidade a Burton on Trent bem antes das IPA's. Diversos fatores são apontados como causadores do declínio das 'Burton Ales" ao longo do século 20. A popularização das cervejas 'mild' e 'bitter' bem como o aumento dos impostos sobre cervejas mais alcoólicas durante a I e II Guerra podem explicar a derrocada.
Na receita da "Fuller's são utilizados lúpulos ingleses "Fuggles" e "Goldings", inclusive no 'dry hoping'.
Líquido castanho escuro, translúcido. No copo forma colarinho bege de boa formação com espuma fofa de bolhas finas, bastante duradoura.
O aroma revela boa presença de malte levemente tostado e abiscoitado seguido por notas de groselha e marcante traço de lúpulos terrosos/herbáceos, remetendo à mato seco, húmus, vaso de xaxim e grama, além de suave hortelã. Apesar de pouco intenso, agrada muito pelo predominante frescor verde.
Mas é mesmo na boca que ela desabrocha em todo o seu encanto. Robusta e aveludada, soterra o paladar em avalanches de malte doce, nozes e caramelo tostado que, complementadas por nuances frutadas de banana, compota de cereja e mamão com açúcar, cria a sensação de um bolo de frutas liquefeito. Sobre tamanha onda de sabores diversos, elegantemente surfam lúpulos herbáceos com reminiscências de chá mate, grama e folhas secas. Esse traço de lúpulo engendra um final de amargor ameno, não suficiente para aplacar todo o vigor dos elementos frutados/maltados do conjunto, o que de maneira alguma é ruim. Com álcool bem inserido e carbonatação mediana, oferece ótima 'drinkability' independente da estação do ano.
Uma cerveja soberba, cativante ao primeiro gole. Os "Mestres do Passado", sem sobra de dúvida, sabiam o que estavam fazendo e por isso merecem nossa reverência e devoção. Parabéns a cervejaria Fuller's por resgatar um estilo do passado e fazer com que nós, "Homens do futuro", tenhamos a oportunidade de deleitar-nos com tamanha cerveja.
O ano era 1841. Fazia dois anos que o velho Fuller havia morrido. À frente dos negócios estava agora seu filho - John Bird Fuller. Praticamente sem experiência, este não se sentia apto a administrar uma empresa grande e endividada sozinho. Disposto então a achar novos sócios, ele chegou nos nomes de Henry Smith (filho de um dos donos da cervejaria "Romford Brewery of Ind & Smith") e John Turner (cunhado de Smith e mestre cervejeiro). Com a união dos três, em 1845 nascia a "Fuller Smith & Turner"- icônica cervejaria independente de Chiswick, zona oeste de Londres.
Terceiro rótulo da linha que inclui uma "XX Strong Ale" e uma "Double Stout, a "Fuller’s Past Masters Old Burton Extra" chegou ao mercado em 2012 e traz em sua concepção uma receita preparada pela primeira vez em 1931, precisamente às 4 da manhã do dia 10 de setembro sob a temperatura de 13°C - tamanha a meticulosidade das anotações. Nesta cerveja buscou-se interpretar um velho estilo de 'Strong Ale' conhecido como 'Old Burton'. Originário do mais famoso reduto de cervejarias inglesas, a cidade de Burton on Trent, o estilo remonta ao início do século 18 - apesar de alguns afirmarem que se trata de algo ainda mais antigo - surgido próximo a Londres no século 17 e então conhecido como "Hull ale". Esse tipo de cerveja tornou-se muito popular, sendo inclusive a primeira a ser exportada para países distantes como a Rússia. Hoje a história tende a destacar as "India Pale Ale" como sendo a "menina dos olhos" de Burton on Trent graças ao sucesso que elas têm feito no mundo desde o século 19. Mas a "Burton Ale" foi de fato a primeira criação que realmente deu visibilidade a Burton on Trent bem antes das IPA's. Diversos fatores são apontados como causadores do declínio das 'Burton Ales" ao longo do século 20. A popularização das cervejas 'mild' e 'bitter' bem como o aumento dos impostos sobre cervejas mais alcoólicas durante a I e II Guerra podem explicar a derrocada.
Na receita da "Fuller's são utilizados lúpulos ingleses "Fuggles" e "Goldings", inclusive no 'dry hoping'.
Líquido castanho escuro, translúcido. No copo forma colarinho bege de boa formação com espuma fofa de bolhas finas, bastante duradoura.
O aroma revela boa presença de malte levemente tostado e abiscoitado seguido por notas de groselha e marcante traço de lúpulos terrosos/herbáceos, remetendo à mato seco, húmus, vaso de xaxim e grama, além de suave hortelã. Apesar de pouco intenso, agrada muito pelo predominante frescor verde.
Mas é mesmo na boca que ela desabrocha em todo o seu encanto. Robusta e aveludada, soterra o paladar em avalanches de malte doce, nozes e caramelo tostado que, complementadas por nuances frutadas de banana, compota de cereja e mamão com açúcar, cria a sensação de um bolo de frutas liquefeito. Sobre tamanha onda de sabores diversos, elegantemente surfam lúpulos herbáceos com reminiscências de chá mate, grama e folhas secas. Esse traço de lúpulo engendra um final de amargor ameno, não suficiente para aplacar todo o vigor dos elementos frutados/maltados do conjunto, o que de maneira alguma é ruim. Com álcool bem inserido e carbonatação mediana, oferece ótima 'drinkability' independente da estação do ano.
Uma cerveja soberba, cativante ao primeiro gole. Os "Mestres do Passado", sem sobra de dúvida, sabiam o que estavam fazendo e por isso merecem nossa reverência e devoção. Parabéns a cervejaria Fuller's por resgatar um estilo do passado e fazer com que nós, "Homens do futuro", tenhamos a oportunidade de deleitar-nos com tamanha cerveja.
Detalhes
Degustada em
28/Abril/2014
Envasamento
Volume em ml
500 ml
Onde comprou
Shannon Irish Pub, Montevidéu, Uruguai
Preço
$378,75 Pesos uruguaios