De Molen Wilde Porter Barrel Aged
Alexandre Almeida Marcussi
Updated
11 de Outubro de 2013
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Informações
Cervejaria
Estilo
Álcool (%)
Percentual de alcool da cerveja no padrao ABV. Use apenas numeros com as casas decimais e para separar os decimais, use o ponto e nao a virgula
IBU
IBU (International Bitterness Unit) é a unidade de amargor da cerveja. Quanto mais alto o número, mais amarga é a cerveja.
Ingredientes
Water, pils, münchener, chocolate and brown barley malts, sladek and saaz hops (bittering), yeast (top fermenting & wild yeast)
Ativa
Sazonal
Copo ideal
.
Avaliações dos usuários
2 avaliações
Avaliação Geral
3.9
Aroma
9/10(2)
Aparência
2/5(2)
Sabor
16/20(2)
Sensação
4/5(2)
Conjunto
9/10(2)
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Avaliação Geral
3.7
Aroma
8/10
Aparência
2/5
Sabor
15/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Do seu lado porter, é discreta, fundo torrado leve, mais perceptível no retrogosto e pouco no aroma/sabor. Não mereceria grande atenção, se fosse só isso.
Agora, do seu lado sour, ou seja, do lado selvagem, a coisa muda de figura. Azeda e com aquela pegada dos brettas. Imagino que a acidez e aromas e sabores provenientes do lado do fermento selvagem, que da o toque sour da breja, é que diminuem o seu lado porter, o que acaba dando uma mistura interessante e até inusitada.
Agora, do seu lado sour, ou seja, do lado selvagem, a coisa muda de figura. Azeda e com aquela pegada dos brettas. Imagino que a acidez e aromas e sabores provenientes do lado do fermento selvagem, que da o toque sour da breja, é que diminuem o seu lado porter, o que acaba dando uma mistura interessante e até inusitada.
Avaliação Geral
4.0
Aroma
9/10
Aparência
2/5
Sabor
16/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Inusitada combinação da De Molen; trata-se de uma porter com adição de leveduras selvagens e maturação em barris. O resultado combina a torrefação de uma porter, a alta acidez e os aromas animais de uma sour ale e um perfil frutado expressivo que lembra uma Flanders red ale. A aparência é bem feia, com uma cor ameixa-amarronzada opaca e quase sem espuma. No aroma, o que predomina são os traços de fermentação lática e Brettanomyces: muita acidez volátil, caprílico e estábulo fazendo a festa dos amantes de sour ales. A torrefação dá as caras trazendo caramelo, café e queimado, mas de forma mais suave. Há também um frutado expressivo e maduro com remissões a tomates secos, ameixas secas, vinho tinto e vinho do Porto, um pouco na linha de uma Flanders red ale com mais oxidação. O paladar evolui de forma interessante, com uma entrada que lembra uma Flanders red, com certa doçura, evoluindo para um final seco, bem ácido, em que a lupulagem assertiva se faz notar nitidamente. O corpo é leve, mas sutilmente cremoso, com alta carbonatação e alguma adstringência de taninos da madeira. Predomina claramente o perfil de sour ale, mas a torrefação é nítida e, embora inusitada, complementa a acidez de forma interessante. É como se você estivesse tomando uma sour, mas com um fundo de café e torrado. Combinação insuspeitada e ousada, mas que deu certo para o meu paladar!