Vamos ver como quase 3 quilos de lúpulos por barril é percebido.
Cor de cobre alaranjada com uma espuma densa e fina fugindo do branco de duração decente.
Delicioso aroma com notas de maracujá, bastante tangerina e manga, abacaxi, resina, caramelo, toronja e pinho.
Sabor bem lupulado que me fez espirrar já no primeiro gole (meu nariz funciona como meu “gadget” pessoal para medir lupulagem). Boca entregou notas predominantes de manga, resina, pinho, alho, especiarias, algo de maltes tostados, toronja, leve caramelo, saquinhos de chá e limão siciliano. Retrogosto seco e amargo com um longo, mas não agressivo final. Não pareceu que tinha mais que três dígitos de IBUs.
Corpo médio em direção a robusto com carbonatação apropriada. Álcool de 9,5% está bem disfarçado.
Embora esta cerveja tenha uma adição brutal de lúpulos, eu senti-a relativamente bem balanceada, sem espaço para aquelas bombas de caramelo de corpo pesado nós vimos com frequência no estilo. A complexidade também brotou em várias camadas.
Creio que ela pode ser um desafio a outros cervejeiros para fazer uma cerveja similar com a mesma pegada de lúpulos e rica como esta. Bem feito. Não é para covardes, mas também você não tem que ser um Neandertal para toma-la.
Ap.3,75 Ar.4,25 Sab.4,5 Sens.4,5 Cj.4,5