Tem cervejas que, merece uma atenção, a fim de fazer uma resenha justa, fidedigna, pois são uma obra prima, e essa é um desses casos. Começar essa resenha de forma diferente, com menção á complexidade da cerveja. A cerveja tem coloração Jaboticaba, uma tonalidade parecendo uma pérola negra. No que tange a carbonatação, esta é baixa, persistência fraca. Aroma remete a algumas madeiras, como de carvalho e grápia, além de notas de conhaque e whisky, o que remete ao álcool uriundo da alta fermentação; paralelo, temos notas de café, chocolate amargo e ameixa preta seca. De corpo intenso, apresenta sabor - se harmonizada corretamente (queijos curtidos) - de madeira curtida, ameixa preta seca e chocolate preto amargo; temos ainda conhaque e whisky. A cerveja é muito alcoólica, dado seus 18 meses curtidas em barris já utilizados pra maturar whisky, alcançando 11% de ABV. Drinkabillity é baixa, pois é uma cerveja pra ser degustada, com calma, com um queijo roquefort, e depois um Petit Gateau, ao som de Tony Bennett e Frank Sinatra. Retrogosto seco e amadeirado! Simplesmente um espetáculo essa breja.