Bohemia

Antigamente a achava melhor, mais lupulada, mais aromática. Hoje em dia a sinto mais aproximada dos outros lixos produzidos no país (skol, brahma, nova skin, devassa). Ainda se destaca um pouco por ser meio artificial, menos notável o diacetil, mas para ela - como para as demais citadas - quanto mais gelada melhor, adormece a língua e desce mais fácil. Não recomendo.

Infelizmente não é mais uma cerveja de massa que estava bem acima das demais.

Após o englobamento da AMBEV ficou nítida sua piora geral. Até seu site foi extinto.
Mudou a apresentação da garrafa, mas o conteúdo piorou bastante.

Apresenta hoje coloração amarelo-palha que era mais "encorpada". Já possui paladar e aroma metalizados, o que antes tinha resíduos de malte e lúpulo.

Mas me parece que as versões de 600 ml ainda estão menos piores.

Líquido amarelo palha muito claro e límpido.
Boa formação de espuma branca de média duração.
Aroma destaca-se das outras pilsens comerciais no Brasil por ser levemente frutado, com presença de malte e lúpulo floral notáveis.
Sabor também se destaca pelas notas que seguem o aroma.
Muito leve, suave, aguada e cremosa.
Inicialmente doce seguida de leve amargor.
Definitivamente melhor que as outras pilsens de grande comercialização no Brasil.

Relativizando com as outras PAL nacionais de larga escala, eu realmente gosto da Bohemia.

Sinto nitidamente (claro, ainda que muito suaves) a presença de lúpulo e malte no aroma.

Quanto ao sabor, quando isento de off-flavours, me parece mais equilibrado e menos aguado que suas concorrentes.

Costuma ser a minha opção.

Cor amarelo com certa turbidês, formou um creme raso e passageiro. Apesar da suavidade possui um sabor mais acentuado que as outras concorrentes do mesmos estilo. Remasnece no gosto um evidente lúpulo e certo amargor no final da língua.