Cerveja que envolve toda uma magia em sua degustação, devido a sua história e a dificuldade em se adquirir. Frutada, com amargor presente, porém extremamente equilibrada. Da mesma forma que é alcoolica, sobressaindo, pouco fora do contexto, mas que merece todos os aplausos.
De coloração marrom, turva. Espuma marrom, densa com bolhas pequenas e boa persistência. Aroma complexo, trazendo notas frutadas de uva passa, ameixa, caramelo e fermento. No sabor, início doce com notas maltadas, frutas vermelhas e caramelo, do meio ao final apararece uma torrefação e o lúpulo, trazendo o amargor. O alcool é bem inserido, uma vez que não se percebe mesmo com os ~10%ABV. Carbonatação alta. Corpo médio para leve.
Vamos aos fatos, é uma cerveja complexa e deliciosa. Trata-se da cerveja "aclamada" por muitos como a melhor cerveja do mundo... então hoje em dia é difícil separar uma avaliação honesta, "às cegas", sem levar em consideração todo o peso que cairia sobre você ao avalia-lá. A lenda que se formou em volta dela de certa forma limita a sua percepção da realidade dela.
É uma boa cerveja? Com certeza!!!
É a melhor do mundo? ... talvez não... talvez ela não conseguiria passar como a melhor em um teste cego com a Rocheford 10, St. Bernardus 12, Chimay Blue e uma Gouden Carolus Cuvee Van de Keizer Blauw...
Mas por Deus... se for testar me chama!!!
Degustada em Bruges, Bélgica.
Considerada por muitos, a melhor cerveja do mundo.
Aroma bastante frutado e condimentado. Lembra ameixa, uva passa, castanhas, pimenta preta.
Na taça ela é marrom, turva. Fez espuma beje escuro, alta, cremosa, de longa duração.
Sabor rico, muito malte! Complexa. À medida que esquenta, o amargor aumenta. A sensação alcoólica também. Frutada e condimentada no sabor. Caramelo, ameixa e passas muito forte. Encorpada e com carbonatação média. Final seco.
Ela é ótima! Chamá-la de melhor do mundo é questão de gosto. Eu ainda prefiro a Chimay Blue.