Aromas de malte e frutas passas são os que mais se destacam, porém, não senti tanto quanto nas descrições que vi.
Sabor bastante maltado com presença forte do álcool, mas sem incomodar.
É uma breja excepcional, mas acho que muito da sua mitificação vem da sua raridade e isso também faz parte da cultura cervejeira.
Aqui está uma das cervejas mais folclóricas e complexas que já tive o prazer de degustar! Numa breve comparação, com sua irmã mais leve, a única coisa que muda drasticamente é sua percepção alcoólica, nesta versão 12 é bem superior e muito mais evidente, chegando até a “incomodar” um pouco. Uma cerveja rica, complexa e diferente de tudo aquilo que degustei até hoje, soberba em notas de frutas escuras, licorosidade e exclusividade. Levedura, madeira, frutas escuras, frutas vermelhas, nozes e castanhas... Imagine tudo isso somado às verdadeiras e inconfundíveis notas frutadas do estilo Quadrupel... Um orgasmo de aroma e sabor, devidamente comprovado quando a se tem na boca. Final equilibradíssimo (assim como é o conjunto), frutado, doce e encorpado. Pra se guardar na memória por toda uma vida!
Gente, meu ex namorado me mostrou muitas cervejas diferentes, eu acho que estava com um expectativa muito alta dessa cerveja, pela fama e pela mística que existe em torno dela, mas na verdade eu não achei nada de extraordinária. É uma excelente trapista, mas pelo que pagam na garrafa aqui no BR (R$ 100 a 150) não acho que vale não.
Não vou adicionar nada que as pessoas já conheçam nessa avaliação, mas também penso que hoje, com mais experiência possa ser interessante provar novamente. As notas que dei remetem-se a lembrança que tenho dessa cerveja.