Kriek De Ranke

Breja avermelhada/rosada com uma espuma rósea de curta duração. Aroma funky e avinagrado, suor de cavalo, cerejas e uvas verdes. Sabor de uvas verdes, vinagre, cereja, certo amadeirado, bretta (funky), terrosa. Apesar de levar cereja, ela é bem ácida, mais seca e azeda que outras lambics com cereja, com um retrogosto bem ácido e azedo, apesar de seco, lembra bastante um vinho. Corpo leve, média carbonatação, álcool bem inserido. Uma Kriek bem complexa e diferente, para poucos.

Cor âmbar avermelhada e rosada com uma espuma aerada de cor rosa de curta duração. Fica marrom na última vertida.
Aroma azedo “funk” e vinoso com notas de suor de cavalo, enxofre, cerejas, arando e mofo. Forte nos seus primeiros minutos que depois fica suave. Envelhecer-la é uma troca entre o nariz e a boca, e eu iria escolher a boca...
Sabor intenso com notas de enxofre, limão com casca, cerejas azedas, vinagre, uvas verdes não maduras, bem terrosa, madeira molhada, uma pitada de sal embora mais como Eno bicabornato de sódio, arando, quinino e framboesas. Mesmo com a adição da fruta, ela é menos doce que qualquer cerveja padrão. Retrogosto seco (pucker), embora não agressivo, com um final ácido e de mosto.
Corpo leve com carbonatação apropirada para o estilo. Álcool de 7% não tem como estar lá.
Uma Kriek bem complexa e intensa, ainda assim não é fora de balanço e com um caráter terroso e vinoso (este último pode ter vindo do reuso de levedura da Rodenbach quando nas primeiras levas esta cervejaria ainda dava sua levedura propietária a os outros). Boa surpresa uma vez que a fruta não está muito presente portanto apropiado para o estilo. Ela com certeza reside nos altos escalões das Krieks. Eu a venho guardando por um tempo e agora estava pertinho da data sugerida, resultando em uma Kriek bem atenuada.
Eu entendo que tem uma limitação de 1500 garrafas por ano (devido a história acima da levedura), fico contente que o Brasil tem recebido mais que sua devida parte. A garrafa grande sumiu rapidamente e eu poderia com certeza ter bebido mais.
Ap.3,5 Ar.3,5 Sab.4,25 Sens.4,25 Cj.4,25

Vermelha, sem formação de creme, alta carbonatação, corpo leve com textura aguada;
Aroma intenso, selvagem e cerejas;
Sabor ácido, avinagrado, azedo , adstringente e seco. Sabor residual seco marcante e com longa duração.

Coloração vermelha, turva com creme de baixissima formação e nenhuma persistencia, ao deitar a cerveja na taça ele se vai quase que instantaneamente.
Seu aroma é de um frutado delicioso, trazendo notas de frutas vermelhas, framboesa e cereja acompanhado do inconfundivio aroma de Brettanomyces.
No sabor ela pode afugentar os mais desavisados que não conhecem o estilo, ela é bem acida como pede o estilo, proporcionando obviamente notas de cerejas bem evidente, framboesa, toques salgados e final seco.
Excelente representante do estilo disponível aqui no Brasil.

A ultima cerveja de 2010, escolha de MESTRE.
Que cerveja deliciosa, para quem gosta do estilo recomendo 100%
Mas quem vai achando que é um cerveja de cereja docinha como a KAsteel Rouge, pode sair fora que vai se arrepender.
No copo ela eh avermelhada, turva, espuma rosa bem foramada de baixa duração. No aroma notas ácidas, avinagradas, azedas e um toque da fruta mas puxando suas caracteristicas azedas e não doces. Na boca as notas se repetem e sem duvida o azedo o avinagrada e o ácido tomam conta de toda a boca, no fim do gole essa sensação é bastante prolongada. Com um corpo forte e uma textura licorosa essa Lambic é convidativa.